domingo, 25 de setembro de 2011

CURA AUTOSUSTENTÁVEL




Temos potencial para produzir todo tipo de soluções para nossos problemas e até de realizar o que parece ser um milagre; a dificuldade é sustentar o feito; executar a manutenção.
Até mesmo a cura pela fé não seguida de trabalho constante de reformas costuma ser temporária; pois ninguém é protegido pelas suas crenças. Nada diferente da cura efetuada pela ciência médica.

Pessoa alguma está acima da Lei.

Começamos todos nós a jornada de desenvolver a consciência; simples e ignorantes; e experiência após experiência, nós incorporamos à personalidade as qualidades ou a falta delas, que desejamos.
Cada um é o que se fez; o fruto da somatória das próprias escolhas num tempo a perder de vista dentro da eternidade.
Somos herdeiros de nós mesmos até nas doenças.
Passado, presente e futuro encontram-se interligados pela lei de causa e efeito.
Nosso padrão de atitudes e nossa personalidade têm relação direta com o estado de saúde ou de doença.
O olhar que damos a cada situação muda tudo – exemplo: moléstia não representa necessariamente sofrimento nem é punição. A Lei apenas educa através da renovação constante.
O sofrer também é subjetivo; cada um de nós interpreta uma mesma situação segundo as características da personalidade e a visão de mundo possível naquele momento.

A doença é acontecimento pessoal e não impessoal como gostaríamos que fosse; é uma lenta construção.

Cura não é perdão, e a definitiva não é artigo negociável, pois saúde é conquista pessoal intransferível.
É preciso não confundir cura com perdão Divino.
Segundo a lei, se qualquer tipo de medicina pudesse nos curar para sempre ou mudar nosso caráter; seria protecionismo.
Nem o médico Jesus quando andou por aqui curou pessoa alguma; participou ativamente de muitas; mas deixou claro que o resultado final sempre depende da vontade e do trabalho do doente.
“Tua fé te curou” – no caso o doente canalizou a energia através da vontade e Jesus apenas a potencializou.
“Vai e não peques mais” – Sinaliza que é necessário mudar a forma de pensar, sentir e agir – caso contrário; fica implícita a recaída. É um conceito de sustentabilidade.

Sustentar a fé capaz de levar á cura definitiva de todos os nossos males e doenças é o detalhe a ser trabalhado. Mas para isso é preciso desenvolver o raciocínio crítico para que nos livremos da dependência uns dos outros. O sistema religioso e a medicina mantêm as pessoas reféns da ilusão de cura ou resolução de problemas sem o constante trabalho de autosustentabilidade.

Não temos o hábito de sustentar nada; apenas consumimos.

Nem finalizar, nós finalizamos; até os tratamentos – assim que os sintomas desaparecem; nós paramos de tomar os remédios.
Não fazemos revisões periódicas para mudança de hábitos.
Não seguimos as recomendações para evitar as recidivas.

Em tempos acelerados, as recaídas serão tão próximas umas das outras que o desespero vai bater á porta de quem não se dispõe a sustentar a cura com o próprio trabalho.

Namastê.

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