sexta-feira, 28 de outubro de 2011

APAGÃO HUMANO – MAIS UMA TRAGÉDIA ANUNCIADA




É típico da nossa natureza comodista o espanto com acontecimentos facilmente previsíveis e que rotulamos de desastres anunciados.
Há muito tempo que este estilo de vida de viver estressado de forma crônica prenuncia situações não examináveis nem remediáveis para um número de pessoas muito maior do que o recomendável para a continuidade do atual sistema de vida.
Dentre elas a sensação de esgotamento com falta de motivação para continuar a viver; seguida de angústia; e até de suicídio inconsciente, através das doenças.
Para se certificar disso, não é preciso ir longe; basta olhar em torno.

VEJA:
Quanta gente se arrastando para levar um simples dia, após o outro.

OUÇA:
Não agüento mais!
Chega!

Compreender o que está em jogo não é tão difícil quando desmaterializamos o raciocínio a respeito do que seja energia vital, cansaço físico e psicológico.
Exemplo:
Um simples olhar é capaz de fulminar um desejo, uma intenção; e até de alterar a estrutura da matéria (até secar pimenteira).

Cuidado com seus desejos e anseios; pois eles podem se transformar em realidade.

Essas afirmações, até algum tempo soavam a algo paranormal ou religioso; quase divino - mas, de certa forma, deixaram de ser; pois a cada dia o sobrenatural se mostra natural e compreensível.

Algumas formas de energia:
- Energias Celestes - calor; vento, frio, secura, umidade, energia terrestre (telúrica).
- Energia Fonte. Energia Nutritiva. Energia de defesa. Energias perversas. (Alguns “Princípios da milenar medicina chinesa”...)

Para nós que somos pessoas simples lutando para sobreviver, frente às inúmeras dificuldades do dia a dia - o que fazer frente a esses novos enigmas da vida? Qual a diferença entre a energia atômica ou elétrica que acende a luz e faz funcionar aparelhos; e o que estamos sentindo na pele? O que isso tem a ver com desejo, vontade, disposição? Porque e, como estamos apagando? Onde estão nossas tomadas para nos plugarmos com as energias da vida e do Planeta?

Todos se lembram da escassez de energia que ameaçou travar a vida das pessoas e a economia.

Lembram dos últimos simples apagões da energia elétrica?
Nem lâmpada, nem: NET, TV, Rádio, forno de microondas, internet, chuveiro quente, diversão eletrônica, Facebook, Orkut, etc.
Quase que a morte para sofisticados e consumistas; espíritos que dependem da modernidade para que um dia voltem a ser..., simples almas, interconectadas.
Uma situação evolutiva de tecnologia capaz de conduzir muitas descuidadas pessoas à depressão, angústia ou pânico. Seres mortos em vida..., eletrônica...; apenas por verem-se tolhidos de usufruir da modernidade tecnológica, mesmo que por breves instantes.
Lembram do que disse O Cara: “... Deixem os mortos (eletrônicos) enterrarem os seus mortos (em corpo físico)...” (Jesus).

As panes na transmissão da eletricidade são apenas quase falta de planejamento dos responsáveis pela política da “energia elétrica”; os últimos eventos foram “carinhosamente” chamados de “apagão” pela mídia. Uma “elétrica brincadeira administrativa”, uma gozação que, embora tenha engordado a conta bancária de muitos, deu choque no bolso e custou caro a todo mundo, seja em termos de estresse de racionamento ou o medo de um colapso: vou ficar no escuro! Estou de volta à idade da pedra! Não vou mais poder assistir televisão!
Todo mundo, cada um do seu jeito ficou muito bravo, com medo e revoltado; da mesma forma pessoal, cada um reagiu a seu modo.
Alerta:
Vamos supor; apenas supor que as tempestades eletromagnéticas originadas das esperadas explosões solares anunciadas pela NASA e outros organismos para breve; seja real: sem satélites, sem transmissão de energia elétrica – uau!
De volta ao nosso foco:
Parodiando o apagão nacional da energia elétrica: nós já vivemos um momento de escassez de energia vital; a dos seres vivos. Tal e qual as disponibilidades naturais de transformação das potencialidades em energia elétrica; os reservatórios de energia universal e vital continuam os mesmos; e, sempre à disposição de quem os queira usar; mas, nosso problema continua sendo o livre arbítrio e, a recusa em pensar, antever, planejar a forma mais inteligente de usá-los.

Parada para pensar:
Olha aí; o reflexo da incompetência política do setor energético:
A falta de planejamento e de gerenciamento da nossa vida fez com que os gastos de energia vital aumentassem em progressão geométrica e os cuidados com os reservatórios e com a melhor forma de manejá-los foram dispensados (tal e qual na política dos governantes com relação à energia elétrica).

Não agüento mais!
Perdi todas as minhas energias!
A sensação de esgotamento da energia vital é coletiva.
Alguns estão realmente apagando e, sendo obrigados a racionar, até na iminência de um colapso. Um sem número de pessoas está “travando”, “patinando” sem sair do lugar;
Não conseguem acabar o que já está começado nem iniciar nada novo; e, sem que tenha havido nenhuma extravagância nenhuma noitada, nada fora do “normal”; apenas continuam dentro do seu “estilo de vida” básico; tudo, continua na velha rotina, e mesmo assim, há dias em que acordamos com a sensação de uma ressaca daquelas. Parece que andamos na gandaia a noite toda, ou melhor, estivemos várias noites seguidas na farra.
Ressaca total. Física e moral: extenuados e com uma sensação de culpa inexplicável...
A sensação que predomina, é a de que não daremos mais conta do recado e de que nada mais vale a pena viver- cuidado com a vontade de ir embora desta vida; pois o preço do suicídio de qualquer tipo é muito caro – http://americocanhoto.blogspot.com


O pior é não achar resposta para isso: correr feito doido.
Tanta coisa prá quê?
Sob o peso dessa sensação até chegamos a Imaginar que a qualquer momento vamos morrer (boa hora para questionar a tal de morte).

O que sentimos de verdade, de realidade ou vida, é que chegamos ao limite de nossas forças, estamos no fim da picada... (será que isso, é que significa vivo ou morto? Viver é levar a vida do jeito que está: na correria, e, morrer é uma paradeira total?)
Se para você, isso, já começou:
Não se assuste meu amigo, essa sensação não é um privilégio seu.
Está no meio do rebanho ou da boiada; pois milhões de pessoas também estão se sentindo no fim da picada.

E, o primeiro impulso midiático que o sujeito tem numa situação dessas é o de achar que está precisando de vitaminas, e pode ser até aquela receitada na televisão por aquele sujeito famoso. (como não são bobos, os da mídia, já antevendo o resultado indicam no comercial o próximo passo: “a persistirem os sintomas consulte um médico”.)
Dentro dessa lógica de consumo, alguns usam o raciocínio simplório do neurótico: é melhor comprar logo a mais cara, a mais potente, a mais completa, aquela que vai liquidar com esse cansaço rapidinho, rapidinho. Pode até dar certo na primeira tentativa, às vezes, nem na primeira dá o resultado que o sujeito esperava. Daí, o próximo passo é consultar um médico. O seguinte é fazer um monte de exames para retornar em seguida, e comprar mais um monte de remédios. Depois, para muitos, a decepção, que leva a várias possibilidades: a mais comum é a depressão ou o sentir-se vítima do destino ou disto ou daquilo e seguir tocando a vida aos trancos e barrancos até quando for possível; a outra é buscar novas alternativas para a volta à vida criativa e construtiva. Há os que buscam tratamentos alternativos, mas que de um jeito ou de outro também se mostram provisórios. A última cartada: buscar participar de forma ativa da cura da falta de energia e de motivação (coisa para poucos), buscando reformular a personalidade, revisar valores e conceitos, trabalhar na sua própria intimidade, reciclando a sua visão de mundo.
Essa sempre dá certo; mas tem um custo muito alto para alguns: reformar seu estilo de vida, sua intimidade e seus valores.

Estamos perdendo contato com a realidade da vida como candidatos a seres humanos. Isso, nos assusta e aflige, adoece e mata até nesta vida. Coisa horrorosa: um morto que continua vivo (nem o mais aloprado cineasta conseguiu ainda colocar esse fato com clareza nas telas)

Tentaremos buscar respostas e soluções para a pergunta íntima: ou será um desabafo?
Viver para quê?
Não agüento mais!
Cansei!
Ninguém me entende.
Estou apagando e ninguém liga.
E, pior ainda, é que isso, esse apagar, ainda por cima dói.
É uma sensação de esgotamento dolorosa.

Dica para quem conseguiu chegar até o final:

Atualizar o Pai Nosso é uma boa.
Pois a energia é o nosso alimento espiritual.
Ao invés de: o pão nosso de cada dia – que não é feito de farinha; mas de elétrons, prótons, nêutrons e outras.
Os elétrons de cada dia nos daí hoje...

Conseguiu ler tudo ou sua paciência já apagou?

Namastê.

sábado, 1 de outubro de 2011

MEDICINA PSICODÉLICA




A ciência médica alopática tradicional depois do conluio, aparentemente bem sucedido, com a indústria farmacêutica, a tecnologia de diagnóstico e os convênios médicos; vai perdendo terreno na preferência das cobaias doentes; que estão começando a curtir muito mais uma viagem psicodélica ao interior da própria consciência e adjacências; guiados por gurus; máster em várias coisas e coachings e outros bichos; do que viver a experiência de entradas em câmaras de radioterapia, tomografia e outras mais modernas e assustadoras – melhor ser conduzido por uma voz calma e com a impressão de estar recebendo ajuda do além; pois sempre adoramos isso. O além sempre nos seduziu.
A experiência psicodélica é caracterizada pela percepção de aspectos mentais originalmente desconhecidos por parte do indivíduo em questão.
Os estados psicodélicos fazem parte do espectro de experiências induzidas por substâncias, atitudes e até sistemas de crenças psicodélicas.
Neste mesmo campo de estados, encontram-se as alucinações; distorções de percepção sensorial; sinestesia; estados alterados de consciência, ocasionalmente, estados semelhantes á psicose e ao êxtase religioso; primário ou induzido.
Nem todos que experimentam drogas psicodélicas (como o LSD), analgésicos, soníferos, antitérmicos e os faixa preta e vermelha, têm uma experiência psicodélica e muitos alcançam estados alterados de consciência através de outros meios, como pela meditação; yoga; e outras induções por coachings e masters.
Mas, que a medicina tradicional está perdendo terreno para os curadores de fim de semana é inegável.

A explicação é simples: os “curadores e novos curandeiros” têm ouvidos de ouvir – mesmo que no contexto do que fazem sejam farsantes como boa parte dos outros.

No hospício cósmico chamado Terra; é cada vez mais difícil saber diferenciar os doentes dos curadores...

Mas, ou a Medicina Tradicional se divorcia da indústria farmacêutica e da tecnologia de diagnósticos inúteis e deixa de se amasiar com o seguro saúde; ou vai agonizar.

QUEM TIVER OUVIDOS DE OUVIR QUE OUÇA.

Namastê.