domingo, 20 de março de 2011

BEM AVENTURADOS OS AFLITOS – A REFORMA ÍNTIMA PODE ADOECER

Sábio Jesus, quando nos avisou que a reforma íntima pode adoecer, como Mestre cansou de afirmar que cada coisa tem seu momento; que a evolução não dá saltos; pois, implica em educação que, é aprender aventurando-se a errar e acertar.

Se eu descubro que sou intolerante, agressivo e impaciente; não basta interpretar essa conduta como inadequada e tentar erradicá-la; nesse primeiro momento o da percepção; eu desencadeio uma crise interna cujo atrito entre impulsos e tendências versus a consciência ética em desenvolvimento, vai gerar somatizações, quase que inevitavelmente.

Tudo a seu tempo.
Se já consigo perceber a inconveniência de agredir meu semelhante quando meus interesses são contrariados; mesmo que ao conter-me transfira a energia negativa ao meu próprio corpo físico: estômago, fígado, pele, coração...; Antes isso; pois não dependo do perdão do outro; no futuro.

Fí-lo porque quis.
A reestruturação da personalidade pode e deve ser feita sem sofrimento; uma forma simples é fazer um levantamento das qualidades que ainda não possuímos e desenvolvê-las com alegria e prazer ao invés de brigarmos com os defeitos; pois naturalmente as qualidades irão sobrepujando os defeitos.
Briga nem interna. Copiemos a natureza que adota sempre o caminho simples, fácil, eficiente.

Cuidado com o complexo de vítima: adoeci porque estou tentando me tornar uma pessoa melhor...

Namastê.

sábado, 19 de março de 2011

TERREMOTO ÍNTIMO Á VISTA – FIM DOS MECANISMOS DE CONTENÇÃO

Estamos a caminho da sanidade pessoal e coletiva; claro que para os sobreviventes do expurgo em andamento nesta fase de transição planetária. Manter um mínimo de domínio mental, emocional e afetivo é suficiente para que tenhamos alta deste manicômio estelar.

Somos neuróticos por natureza pessoal e coletiva.
A base da neurose é a competição; inegável que fomos criados para sermos neuróticos – mas nosso lado psicótico assume uma importância muito grande na atualidade, e exige uma atenção maior; pois, é um distúrbio evolutivo mais grave e cerceador da evolução.

A contenção ou camuflagem é uma atitude psicótica por excelência:

Aprendemos ao longo da vida a conter impulsos, tendências; sem resolução; pura maquiagem.
Exemplo: a criança egocêntrica e exigente, à medida que é educada e cresce exterioriza a imagem de adulto educado no trabalho com os superiores ou clientes, embora seja um tirano com os subordinados e familiares; até que um dia...

Feito um tsunami, a crise interna e social é eminente, pois:
O aumento dos estímulos do momento atual desarticula essas contenções que nos enganam. Porque nos contemos quando provocados em nossa agressividade, imaginamos ser uma pessoa calma; até que uma ou várias situações deixam a descoberto que ainda somos irritados e agressivos; daí, nós ficamos assustados e espantamos os que imaginavam nos conhecer...
Mas, neste momento de extrema aceleração em todos os sentidos ouve-se muito: “eu era calmo; mas hoje sou nervoso, irritado após tal acontecimento...” Essa interpretação é um equívoco; na verdade o “tal acontecimento” apenas gerou um abalo, pondo a descoberto, a criatura nervosa e irritada que sempre foi.

O apocalipse é primeiro individual:

A situação atual é dramática e finalizadora; passamos a correr risco de vida acelerado; pois, a qualquer momento o desencarne vai acontecer sem depender de avisos (doenças) nem de idade; o hipercontrole é um produtor de estresse e futuro gatilho detonador de uma crise aguda e extrema de maturação; nunca vista neste mundo; pois a cada acelerado momento, o equilíbrio provisório (contenção) será abalado por um novo acontecimento e assim sucessiva e, ciclicamente até que, a evolução deixe de ser passiva e passe a ser ativa, racional, inteligente, criativa.
Quando os mecanismos de contenção são desarticulados há somatização. Uma gastrite aguda, por exemplo, surge num indivíduo irritável, colérico; mas medroso; quando intensamente contrariado nos seus interesses.
Remédios e tratamentos com o foco atual não vão ajudar em nada; ao contrário; vão agravar.
Os remédios não farão mais efeito.
Observem em si mesmos e nos em torno.

A solução é acelerar o processo sob controle.
Diagnóstico de si mesmo.
Reforma da personalidade.
Continua.
Namastê.

sexta-feira, 11 de março de 2011

SEM TEMPO PARA PENSAR

Nossa maturidade psicológica, nos seus vários componentes, deixa a desejar.
O atual volume de informações congestiona a capacidade que já detemos de escolher as experiências que desejamos viver; daí, nós passamos a ser comandados pela Mídia e o Marketing que nos ajudam a criar necessidades, tão inúteis quanto desnecessárias.

Sob a pesada influência do pensamento mágico, que atravanca nossa evolução, nós misturamos causas com efeitos; criando uma salada de emoções quase exóticas.

Nós pouco pensamos nas conseqüências das escolhas.

Cremos e somos induzidos a tal: a acreditar em soluções simplórias para resolver os problemas que criamos tanto para nós quanto para os outros.
Assentamo-nos na mentira e na desculpa perante a própria consciência: todo mundo faz; então devo fazer também.

Brincando de médico:
Quantos remédios o amigo toma?
Todo dia?
Uso contínuo?

quinta-feira, 3 de março de 2011

ESTRIMILIQUE

No cotidiano de nosso trabalho nos deparamos com casos de diagnóstico e tratamento complicados porque fogem dos padrões habituais.

Outro dia, atendendo pela primeira vez uma garota. Após os cumprimentos e apresentações; perguntei á mãe: Qual o problema da sua filha?
Estrimilique Dr!
Estrimilique?
O que ela sente? O que acontece com ela?
Ela perde os sentidos; caí; tem “repuxamentos musculares” tão fortes que o ombro costuma sair do lugar.
Já passou no neurologista?
Já, em vários, até em psiquiatra. Já fizemos todos os tipos de exames e não dá nada. Não é Epilepsia, Grande Mal, Pequeno Mal, Ausência; ninguém sabe dizer o que ela tem.

Anotando seu histórico, há sintomas estranhos que não se enquadram nem em Piti nem em doenças conhecidas e tratáveis. Embora os sintomas dos Pitis possam depender muito da criatividade do Ptiático; nenhum deles que se preze chega ao ponto de manter espasmos musculares prolongados nem outros sintomas que a garota apresentava; além do mais, sempre desmaiam em locais acolchoados e protegidos; tomam muito cuidado ao desmaiar; só o fazem em lugar seguro.

No seu histórico de infância constava chorar até “perder o fôlego”; alguns episódios de birras, manhas – mas, nada de desmaios e espasmos; enfim, os sintomas do Estrimilique começaram com as primeiras menstruações – mas não dá para os encaixar em sintomas típicos de TPM – Além disso, ela tinha esses “ataques” também fora da época da época da menstruação.

Um dado interessante é que os sintomas do Estrimilique continuavam mesmo com uso de medicamentos receitados pelo neurologista e pelo psiquiatra – ela ficava dopada; mas o danado do Estrimilique; não.

Até mesmo o tratamento homeopático não surtia os efeitos esperados; apenas os sintomas ficavam mais espaçados e fracos; mas, depois retornavam.

Casos médicos estranhos como essa “Sindrome do Estrimilique” costumam ficar sem rótulo nem diagnóstico e tratamento.
Em alguns casos os sintomas somem tão misteriosamente como apareceram.

Presumo que nesse caso em particular, esteja em andamento um processo obsessivo sob encomenda e desenvolvido por hábeis magnetizadores a serviço de alguém do Além ou daqui.
A desobsessão já havia sendo tentada; mesmo a contragosto, e apenas por não saber mais o que e onde procurar a família buscou um local para “tratamento espiritual”; mas, logo desistiu; pois as crises aumentaram e o milagre não aconteceu.
As pessoas fazem uma imagem equivocada dos processos obsessivos, a maioria imagina o popular encosto que vai ser convencido a deixar sua vítima com simples conversa; e o processo se resolve de maneira mágica – Muitas pessoas não sabem da existência de especialistas no astral que executam esses serviços com maestria – Raras conhecem a forma deles de atuar com tecnologia através de chips implantados no corpo astral causando sintomas não explicáveis pela nossa tecnologia médica disponível no momento.

Estrimilique é uma doença que vai para minha coleção das não tão raras assim; mas muito misteriosas.