sábado, 29 de janeiro de 2011

IMPRESSÕES NEGATIVAS

“Há que haver escândalos; mas aí daquele que sirva de escândalo”... (Mestre Jesus).

Não salientar os aspectos negativos, deste ou daquele acontecimento infeliz; é atitude inteligente; pois passaremos a fazer parte dele; quer queiramos ou não.
Onde metermos o bedelho; nos tornaremos parte integrante dos acontecimentos.

Aprendamos a selecionar; de quais deles queremos participar.
Nunca esqueçamos: reclamações só contra nós mesmos.
Mesmo assim; com calma; e, jeito – para não adoecer na alma nem ferir o corpo.

Namastê

sábado, 22 de janeiro de 2011

O SISTEMA DE CRENÇAS ADOECE E MATA



Século vai século vem e as atrocidades praticadas em nome de Deus continuam cada vez mais sutis ou tão escabrosas quanto em tempos antigos. É urgente desumanizar o conceito Deus.

Pela falta de reciclagem do sistema de crenças, o pensamento mágico de crer em sorte, azar, destino e perdão sobrenatural; nos mantém num patamar de agressividade e insanidade incompatível com o momento presente da humanidade.
Estamos condicionados a imaginar que a violência não gera violência segundo o dogma que Deus tudo perdoa para quem crê Nele; quando na realidade Ele nada premia nem esquece sem que reparemos o mal feito.

Usando como desculpa os dogmas e as crenças tentamos camuflar de todas as formas a agressividade e a morbidez na tentativa de enganar as leis da vida. Usamos o conceito Deus como álibi para os efeitos danosos, tanto em nossa vida quanto na dos outros, das nossas escolhas contrárias ás Leis Cósmicas que se confundem com a própria Divindade.

Pode parecer estranho o conceito de maturidade religiosa.
Mas, apenas para quem a imagina como questão de crer ou não, em determinado conjunto de dogmas e de verdades ditadas por alguém e atrelada aos interesses desse alguém e seus prepostos. Na verdade não é; pois a maturidade ou a falta dela envolve todos os aspectos da nossa vida.

Religiosidade, é impulso natural latente e inconsciente que, necessita de maturidade mental, afetiva, emocional e social, para que não se expresse em insanidade, doença ou violência; através da religião.
Exatamente por necessitar de um razoável desenvolvimento das outras partes; apenas na atualidade estamos em condições de entender seu verdadeiro sentido; que se traduz num tipo de ecumenismo, que será uma ferramenta útil para ajudar na diminuição de doenças físicas e mentais, da violência e da agressividade latente.

Cabe aos adultos a reciclagem da sua visão de mundo, incorporando o que é bom, lógico e sensato contido em todas as filosofias e crenças, para que se torne uma pessoa melhor, mais madura, mais evoluída.

Tudo que começa corretamente mais cedo dá melhores frutos:
É necessário que a criança seja estimulada a desenvolver sua religiosidade de forma crítica, inteligente e consciente.

O que a religião tem a ver com saúde?
Muita coisa. Conforme colocamos em nosso livro: Saúde ou doença: a escolha é sua (Ed.Petit).

Nosso comportamento religioso é esquizofrênico muitas vezes.
Exemplo: Neste final de ano as pessoas se cumprimentaram desejando algo de bom ao outro. Quantas vezes ouvimos o bordão religioso: Que Deus nos dê saúde! É só o que precisamos; com relação ao resto a gente se vira! – Isso, enquanto o sujeito já tinha tomado seu omeprazol, sal de fruta, engov e outros bichos digestórios e estava se empanturrando de comida e bebida.

Se houver um mínimo de discussão que leve á maturidade religiosa responsável; nós cometeremos menos barbaridades nos atos de fé desse tipo.

É urgente que na construção de nossas doenças e na da cura definitiva, nós deixemos o conceito Deus em paz – para que todas as doenças desapareçam do planeta.

Namastê.

domingo, 16 de janeiro de 2011

CORTICOESTERÓIDES - USE COM SABEDORIA


ESTRESSE - ESGOTAMENTO - FUNÇÃO DA GLÂNDULA SUPRA-RENAL

O funcionamento lento ou desordenado das glândulas supra-renais pode ser primário ou secundário.

Na forma secundária pode ser efeito de uma má função da hipófise, ou do hipotálamo – dentre as muitas causas como os processos auto-imunes; podemos também citar o excesso de uso de corticoesteróides para tratar doenças até simples, apenas para apressar o sumiço dos sintomas.

Já vimos que o estresse crônico ou SGA (síndrome geral de adaptação) envolve o eixo Hipotálamo – Hipófise – Supra-renais.

A SGA evolui em três fases:
1- Reação de alarme
2- Fase de resistência
3- Fase de exaustão
Reação de alarme:
É a soma de todas as reações não específicas para as quais o organismo não está ainda adaptado. Caso a agressão sistêmica seja moderada é possível a recuperação; e essa fase se divide em duas: a de choque e a de contrachoque que é a reação natural contra o choque e baseia-se no aumento da atividade.

Fase de resistência:
É a soma de todas as reações não específicas geradas pela exposição demorada a estímulos; aos quais; o organismo se adaptou.
A adaptação a determinado agressor é acelerada ás custas da diminuição contra outros tipos de agentes (explica as doenças recorrentes infantis e daqui em diante dos adultos).

Fase de exaustão:
Devido à permanência e á intensidade da situação toda a fase de resistência não pode ser mantida e o equilíbrio se rompe.

O estresse crônico se caracteriza pelo contínuo sinal de alarme, dia e noite.
Dentre os sintomas:
- Distúrbios do comportamento:
Transtorno emocional discreto, apatia, irritabilidade, astenia. Depressão leve ou moderada. Transtornos da Ansiedade.
- Somatizações, sinais e sintomas:
Dores pelo corpo, mais nas pernas, nas articulações, artralgias, rigidez muscular, mialgias.
Debilidade, fadiga crônica é uma ocorrência marcante.
Insônia. Bulimia ou anorexia.
Náuseas, vômitos, dores abdominais ou de estômago, diarréia.
Desidratação e pressão baixa.
Hipoglicemia com períodos de confusão mental.
Aumento do tecido linfóide.
Amenorréia.
Diminuição da libido.
A mudança no sistema de viver será responsável pela cura da maioria das doenças em andamento; e das que estão por vir; a maioria em decorrência da forma como vivemos: sob a ditadura do estresse crônico inútil.

Alerta:
Corticóides? Use com muita moderação; e apenas em casos extremos.

Para alcançar a cura definitiva é preciso questionar:
Para que serve minha vida?
Qual está sendo sua utilidade?

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

RETENÇÃO DE LÍQUIDOS - CHORAR PRÁ DENTRO



Atenção mulherada que incha: especialmente na TPM.

Palavra de uma mentora espiritual durante um atendimento:
Você precisa curar essa mágoa; você segura líquidos em seu corpo; porque chora para dentro; mas, se não se curar da mágoa não adianta chorar para fora...

Chorar para dentro!

– Confesso que achei o máximo essa colocação – percebi que o sentimento da mágoa equivale a um choro contido relacionado a uma situação afetiva mal elaborada – cabe um adendo; vale inserir neste contexto a citação do trabalho do cientista japonês Masaru Emoto com relação á ação das energias humanas afetando a estrutura eletrônica da água; principal componente da estrutura física de nosso corpo (procure conhecer).

Minha visão a respeito de retenção hídrica era baseada em conhecimentos científicos bem tradicionais.

Agregar a energia gerada pelo sentimento da mágoa á visão da ciência tradicional pode ser muito útil para entendermos várias patologias femininas como os distúrbios do climatério e do temível câncer de mama...

Porque femininas?
O sentimento da mágoa é mais comum nas mulheres do que nos homens.
Será a vida afetiva romanceada?

Estamos conectados e nos afetamos, então; para FLUIR - a convivência deveria ser sinérgica.

E os homens barrigudinhos?
Quando o homem começa a criar barriga é sinal de que está magoado?

Como deixar de reter líquidos?
Assuntos para outras conversas.
Mas, como amostra grátis: use produtos á base de Aloe Vera nossa popular “babosa” um tremendo acelerador da circulação linfática.

Do lado psicológico:
Treinemos o xixi do perdão e esvaziemos a alma.

Não nos esqueçamos de dar descarga nos problemas dos outros que não possamos ajudar a resolver...

sábado, 8 de janeiro de 2011

O INTRADUZÍVEL SENTIR

Li em algum lugar: para que tenhamos saúde é preciso educar as emoções.
Educar as emoções?
Como educar o que se sente, aquela coisa que vai e vem e, vai e volta de forma inexplicável, intraduzível, a cada nova experiência...

Emoção é um estado de espírito, um estilo particular, uma coisa muito íntima e, indefinível para quem não a está vivendo. Indecifrável para os outros.

Como fazer isso; como educar o que posso sentir?
Como educar o que se sente?
Com certeza, não é impondo. Sinta isso ou aquilo!
Ou, tentando controlar o que cada um deve sentir, segundo os padrões sociais e da mídia: vencedor é o que sente isso, frente àquilo... Tá na moda; é da hora!

Embora deva ser soberano; o sentir é intraduzível.
Tal e qual, alguém dizer que, está com mal estar ou bem estar.
O tal do bem estar, ninguém questiona. Esse ninguém pergunta como e por que; já, o tal do mal estar; esse deixa os em torno em polvorosa; pois, cutuca a falta de soberania emocional cujo principal vetor é a tal de educação.
- Explique o que você está sentindo! - Fala pelo amor de Deus! - Vamos para o Pronto Socorro! - Já! (como se algum médico pudesse ter aprendido a ler as emoções e a medir os sentimentos).

Cultuar e rotular emoções como negativas gera a condição de vítima.
Cuidado com a “vítimação” – Esse estado de sentir-se funciona como uma droga cultural: vicia.

A paranóia contaminou a educação emocional com conceitos de certo e errado e de valores sociais, o que impede as crianças de tomarem contato com suas próprias emoções, preocupadas com o que os outros vão pensar ou dizer do que estão sentindo.
É pecado ficar com raiva!
Papai do céu não gosta que você tenha inveja!
Que coisa mais feia meu filho, você está com ciúmes de seu irmão!
Os adultos podam ou tentam cortar pela raiz algumas experiências emocionais da criança; que interpretam como inadequadas sem permitir que ela as sinta na alma, para depois aprender a discernir se as descarta ou se as cultiva.

O que seria da emoção sem o instinto que a comanda e da razão que a direciona?
Talvez educar as emoções seja adquirir soberania emocional; que é decidir o que fazer com elas sem permitir interferências externas.
Para que se consiga ser soberano nas emoções é preciso vivê-las, dar permissão para que elas se manifestem sem julgá-las certas ou erradas; deixá-las fluir sem impor condições, é o primeiro passo.

Ao permitirmos que a criança viva e sinta suas emoções só, e, principalmente, que aprenda a decidir o que fazer com elas; daí em diante; nós a estamos vacinando contra atitudes emocionais que não passam pelo crivo da razão.
Agir sob fortes emoções ou sob o comando total da emoção costuma levar a criança: a quebrar um brinquedo; a dar ou a levar umas mordidas, beliscões do coleguinha. Caso seja impedida de aprender, no adulto pode conduzir: à cadeia, ao endividamento...

É preciso que a criança aprenda a pensar/sentir/agir de forma conjugada, automaticamente. Mas, para isso é preciso mudar o perfil controlador do adulto. Reformular o sistema educacional.

Criamos um mundo íntimo excessivamente racionalizado e partimos em pedaços ou desintegramos nossa realidade. À primeira vista não perceber adequadamente as emoções não parece fazer muita diferença na vida cotidiana das pessoas; mas faz.
Não dar permissão para sentir as emoções atrapalha a percepção da realidade.
A emoção, o sentir é o presente, a realidade.
Quando vivemos num mundo íntimo com predomínio da racionalidade e ignoramos as emoções; estamos vivendo uma vida ilusória e, além disso, sem graça. A racionalidade é o vir a ser; ou seja, ainda é ilusão.

A criança pode ser ajudada a sentir cada uma das suas emoções sem censura prévia. Numa primeira fase basta que os adultos não impeçam a criança de sentir suas emoções.
Para adultos que já percebem a necessidade de reestruturar seu sistema emocional, é possível criar situações para que se aprenda a sentir e desenvolver as emoções campo emocional. A técnica do Psicodrama é uma das ferramentas; claro que há muitas outras.

Devemos estimular constantemente a criança a verbalizar suas emoções, quaisquer que sejam elas. Isso é fundamental para a sua saúde psicológica e física. Quer um exemplo? Experimente acumular raiva ou ódio e curta a sua gastrite ou úlcera de estômago, ou quem sabe, até uma deliciosa hipertensão arterial. Fique brincando de guardar suas mágoas e curta o seu câncer.

ADEQUAR O EGO É O LIMITE DA SANIDADE

Nosso EGO é “nosso” limite atual do ser ou do não ser.

A escolher: amplo, limitado ou limítrofe?

Cooperador, egoísta, mais ou menos poderoso?

Quando permitimos que o EGO dos outros, tome posse do nosso, abrimos mão da identidade.

Progredir; é invadir e tomar posse do EGO dos outros?

Ao que tudo indica, evoluir, é abrir as portas do EU SOU a tudo que nos é agradável e a tudo que não é agradável; para desenvolvermos nossas experiências em 3D e adjacências cósmicas.

No jogo da vida, o MEDO é a primeira trava do EGO; deve ser usado com moderação sob a supervisão do raciocínio.

É preciso coragem para viver as próprias experiências sem intermediários.

Não podemos viver nem assimilar as vivências dos outros.
Isso não é realidade; e viver fora dela pode nos trazer:

Insegurança.
Falta de posicionamento.
Carência de energia.
Falta de maturidade.
Pobreza de raciocínio lógico.
Medo.
Preguiça.
Ansiedade.
Nostalgia crônica.
Dependência.
Egão (hipertrofia ou obesidade do ego).
Fuga a novos conhecimentos.
Temor do desconhecido.

Quase todos os nossos conflitos do EGO se transformarão em doenças físicas e psiquiátricas.

Para que possamos nos tornar pessoas saudáveis é preciso manter nosso EGO saudável.

Um problema a ser resolvido:
A auto – estima.
Ainda não aprendi a amar meu EGO o suficiente – Pois, não consegui me libertar, como o esperado para a época, das convenções, desejos coletivos, educação, cultura...

Quando conseguirmos dominar os limites do nosso EGO; talvez possamos ajudar os que ombreiam conosco, neste momento da evolução, a fazer o mesmo.
Mas, no momento precisamos de ajuda...