sábado, 24 de julho de 2010

A BOA MORTE X MEDICINA PALIATIVA

Vivi uma situação nada inusitada; pois, já me acostumei.
Meus amigos editores do Diário da Região de SJRP não gostaram de meus humildes comentários a respeito da morte vip assistida; daí; não publicaram. Tudo bem; pois a região é considerada vip no quesito de medicina tecnológica; transplantes daqui e dali; e os interesses de todos nós se misturam e se separam; coisa de centrifugação cósmica.

Vamos ao que foi enviado na época:

Disse eu (sem correções):
“Saudável a pequena discussão criada a respeito da unidade de cuidados paliativos, que o hospital de Base instalou; lamentavelmente superficial, em se tratando de assunto tão importante como a morte; única certeza na existência de quem se considera vivo. – sim; muitos de nós estamos mortos há muito tempo apenas não fomos ainda enterrados; dão que, pouco ou nada criativos e úteis.
Nada contra o novo “serviço” implantado; mas, ele pode propiciar saudáveis debates ou fugas como sempre houve. Ressalvas contra o ufanismo de “serviço de ponta e referência”. Será que os pacientes rotulados de terminais vão receber instruções de como morrer de forma correta? – Haverá um manual de instruções? – provavelmente não; mas, deveria haver. Gostaria imensamente de ver a medicina de nossa cidade como referência em educar para a saúde e campeã de morte natural ao invés de morte doentia.
Nossa intenção é gerar assunto para debate; pois a morte já está para lá de desmitificada – até cientificamente já está provado que ela não existe.
Quem nascido em 3D não é doente terminal, com passaporte, visto de saída, entrada e passagem comprada; só falta marcar a data para mudar de CEP para 4D?
Que tal discutir:
O que é boa morte e má morte?
Morrer com luxo é mais saudável do que na miséria?
O que é morrer com dignidade?
O que é morte tranqüila e sem dor?

Uma questão não mais admite discussões:
A medicina sempre foi e será paliativa para evitar a morte.

A idéia de que curas são vendidas como sabonete se fixou; e hoje é real. Buscamos a cura como se procuram mercadorias num mercado; não queremos nos curar queremos ser curados não importa de que forma e a que preço, muito menos nós medimos conseqüências. A cura como necessidade de mudanças definitivas na forma de pensar, sentir e agir, de reformular hábitos e eliminar vícios prazerosos é evitada, pois, às vezes exige decisões contundentes na maneira de escolher, separar, avaliar – isso sinaliza falta de educação para a vida. O resultado é que esse tipo de busca não representa uma decisão séria de cura da nossa parte; uma opção verdadeira entre diferentes meios de vida, pois enquanto alguém achar que pode comprar saúde, outro pensará ser capaz de vender cura; Pior, outros mais espertos tentarão intermediá-la. Nada resolve tudo e, a medicina e o método científico não são exceções à regra. Quando totalmente atrelada à razão científica ela é neutra quanto a fins, e irremediavelmente, incapaz de responder à questão de como viver, para que viver; Ora, parece que viver, é apostar na liberdade de pensar e escolher.
A metodologia científica, não nos diz como usar essa liberdade e o que fazer de nossas vidas. Qualquer ato de escolha, por mais simples que seja, ultrapassa a esfera de competência da ciência. Então, a saúde ou a doença passa a ser principalmente questão de filosofia de vida; é uma escolha como outra qualquer, envolve todos os nossos sentidos e capacidades, nem sorte, nem azar, nem destino. Opção feita aguarde-se as conseqüências.
Fruto da má educação: somos seres insaciáveis; acreditamos que a vida existe apenas para nos dar prazer e, na ânsia de aproveitá-la, corremos para os braços da morte. Existe um apetite desgovernado por sensações e, a nossa capacidade de assimilá-las e integrá-las a um projeto de vida que faça sentido; ainda é ridícula.
Desde que criamos a doença buscamos a cura; mas de forma infantil como ocorrência mágica destituída de esforço; talvez porque a doença reacenda o medo da morte e, onde há medo, há submissão. O paciente deveria ser parte ativa nas decisões que implicam em como viver e de que forma se curar. Entristece ouvir: “Doutor, estou em suas mãos!” “Abaixo de Deus, somente o senhor!” “É minha última esperança!” – Ou; dei ao meu familiar o melhor: vai morrer no serviço de cuidados paliativos do HB.
Porque a medicina não cura definitivamente?
O problema não está na ciência ou na tecnologia, sim no uso que se faz dela; a explicação é muito simples: se a medicina de qualquer tipo pudesse nos curar para sempre seria um absurdo, um caos, pois nem todos têm acesso aos recursos ao mesmo tempo, o que seria uma crueldade. A justiça natural não comporta mágicas, milagres nem privilégios.
O estilo de medicina atual mais ajuda a morrer mais depressa do que a viver mais; e um dos problemas, disfarçado de solução pela ciência dos homens são os anti isso ou aquilo; ao bloquearmos satisfatoriamente os efeitos, não nos interessamos em reformar a conduta. Essa passividade cria o conceito de doença incurável e acentua o conformismo.

Convidamos o leitor a avaliar seus motivos para temer a morte – e a correr para aprender a morrer com eficiência e dignidade – bem longe dos serviços de medicina paliativa.
No chamado mundo moderno ela foi transferida para hospitais onde a ignorância com relação ao fenômeno leva à sedação desnecessária do moribundo, o que, causa problemas durante a crise e depois dela; no trato com doentes terminais cuja morte é aguardada, há quixotescamente um exército de indivíduos lutando contra ela; e raros preparados para ensinar o doente a morrer; os que têm alguma assistência recebem apenas os conceitos emocionais religiosos de perdão dos pecados, céus e infernos sem racionalidade.
Precisa-se com urgência de profissionais preparados para o tratamento psicoterapêutico da morte. Essa crise pode ser estudada por trabalhadores dos hospitais de doentes terminais para melhor compreensão e posterior aplicação.

Dr. Américo Canhoto. Médico de famílias; educador em saúde; escritor.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

SEGURANÇA ALIMENTAR

O conceito de segurança alimentar; é uma das armadilhas para quem pensa pouco; e pior, para come muito.

Na atualidade; quase que uma piada de mau gosto.

BIOSEGURANÇA É UMA FARSA TÃO CRUEL QUANTO O CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE; E CONGÊNERES: BEBA COM MODERAÇÃO; CONSUMA COISAS; DIET, LIGHT – SÓ UM POUQUINHO NÃO FAZ MAL...

As cobaias tipo Joãozinho e Maria (engordados pela mídia, candidata a bruxa malvada sob a supervisão da bruxa mor: a pseudo-ciência; a serviço do deus-dará dos seus próprios interesses...; são as vítimas preferidas da Dona Morte Precoce; rainha do país Mulá do Universo das Cobaias Galácticas. Não se confunda com as siglas: uma das armadilhas que são usadas para confundir as cobaias (iscas ou atrativos).

Papo de cobaia:

Fulano disse! O doutor; não sei das quantas; pósgraduado em não sei quantas universidades de ponta no mundo todo; garantiu! : É bom! Pode confiar!
Confiar em quem? Porquê? E daí? Quem paga os salários dele? Quem garante suas mordomias? Sua aposentadoria na vida de cobaia está garantida apenas porque passou num concurso publico? Conhece algo a respeito de sua vida pessoal? Qual sua história de vida (pelos frutos se conhece a árvore – disse um Avatar) O que prega é marketing a serviço de seus interesses e de seus prepostos?

A modernosa ciência acredita ser capaz de criar mecanismos de biosegurança para as cobaias do dia a dia; baseados em interesses escusos para a bioética cósmica.

Levanta a mão quem ainda não tomou, ao menos uma vez, um remédio recomendado por um desses cientistas midiáticos da atualidade, e que, depois de algum tempo; não foi retirado dos interesses da praça por motivos éticos e escusos (novo produto para substituir o antigo). Ao persistirem os sintomas um médico ou um farmacêutico deve ser consultado! – Para que? Para dar um atestado! – Aqui jaz uma cobaia imbecil que se imolou na própria mediocridade.

Como cobaia escaldada que sou; não confio em nada que venha referendado por titulagens interesseiras – creio na seqüência dos fatos naturais.

Em se tratando dessa coisa chamada de BIOSEGURANÇA não acredito em nenhum dos cientistas que vivem disso; apenas levo em conta o que me dizem meus cientistas do dia a dia. Tal e qual dona Joana minha antiga e velha paciente que num dos nossos bate papos gratuitos; me deu o seguinte presente: “na hora de comprar; só compro as coisas da época; pois fazem bem prá minha saúde e pro meu bolso”.

Outra dica:
Não entre na armadilha de consumir suco natural para escapar das armadilhas do suco artificial (uma das máquinas de matar).
Outra dica de um cientista natural e sem interesses: Se fruta fosse para beber e não para comer: já viriam em garrafinhas nas árvores.

SOLUÇÃO:
“Sacus plenus bagus est” diria meu amigo ET consultor romano; nesta ocasião.
Os leitores desse tipo de sites ou bloogs não merecem muitas explicações.

FOKIÚ DIRIA O SÁBIO COMPANHEIRO DE LUTAS.

PT – saudações.

Bem vindos os sábios que quiserem continuar a discutir o assunto.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

DEIXA A PORTA DA RECONCILIAÇÃO CONTIGO MESMO ENTREABERTA

Depressivo? Apenas triste? Solitário? Raivoso? Doente? Esgotado?
Estressado?

Para que recuperes a saúde e a alegria de viver: aquieta-te.

Queres sair dessa; ser vivente?

Ouça-me!
Presta atenção!
Quem sou eu?
Sou teu deus interno; fração imensurável da Fonte Criadora.
EU SOU:
Tua consciência; ainda incipiente – deixa que me manifeste para atingir gradativamente a plenitude deste momento!

Para começar:
Faz silêncio dentro de ti; respira fundo; abre a mente e o coração; pára e pensa; faz isso, com muito carinho; pois podes mudar o teu mundo íntimo e, afetar o destino de toda a humanidade.

Reflete: Hoje, aqui na Terra, tu és um prisioneiro desta dimensão da vida. Estás preso, algemado às tuas próprias escolhas e aos teus amigos ou não de ontem e de hoje. Escolhas que inúmeras vezes se transformaram em crimes contra as leis de progresso. Não te esqueças que vezes sem conta: Abusastes do direito de ser livre. Malbaratastes os recursos da vida. Abortastes as próprias oportunidades e as de outros. Tu agiste como depositário infiel dos bens que te foram confiados, amores, filhos, pais, conhecimento, saúde, posses.

Vida minha.
Atenta para os agravantes:
Detentor de conhecimento tu continuastes a agir como antes. Mantivestes a ignorância para tentar fugir das responsabilidades. Iludistes para poder dominar. Tu acusaste outros dos teus próprios crimes. Sem saída; assumistes os próprios erros; arrependido, tu imploraste misericórdia, e milhares de vezes tuas ofensas te foram perdoadas; contudo, continuastes a agir como antes. Reconduzido ao cárcere íntimo agistes como louco rebelde e agressor.

Filho de mim mesma:
Não me maltrates mais do que já fizestes; não te recrimines a ponto de desespero; antes, observa os fatos atenuantes: vezes sem conta foste iludido por outros, que te acenaram com uma libertação impossível sem a devida reparação. A ignorância verdadeira, embora seja rara, diminui a cobrança; que pode ser atenuada pela vontade sincera de se preparar para reparar.

Alma de minha alma – ser do meu ser - Desejas a libertação?
É quase certo que a almejas; porém, somos prisioneiros de nós mesmos da própria consciência a união do eu e tu.
Somos o colegiado do foro íntimo que sempre executa a lei universal; e que decide começar pela amorosa liberdade condicional.
Se a desejas: começa libertando os que te ofenderam. Perdoa-os; libera-os; solta as algemas que te une a eles; pois, ficarás com mais liberdade de ação para ir e vir; e, começar a reparar teus erros como melhor te convier para atingir a liberdade plena do amor.
O amor por si só é livre e responsável. Não existe amor onde não há liberdade nem responsabilidade; pois quem ama cuida.

Estás infeliz com os que te cercam; com os que representam tua vida?
Por que aqui e com estes, indagas?
Quantas vezes nos perguntamos isso. Tanto nos bons quanto nos maus momentos de nossas vidas; principalmente nestes. Parece num primeiro momento uma charada indecifrável; mas, não é. Gravitamos em torno dos vetores de forças que emitimos pelo nosso pensar, sentir, agir de ontem e de hoje. Quando pensamos, sentimos e agimos atuamos, interferimos na vida dos outros e em tudo que nos cerca.
Porque sempre fazemos questão de ignorar isso?
É sinal de inteligência responder e anotar as respostas vida minha.

Queres uma dica?

Tudo o que somos capazes de perceber se resume a escolhas já feitas e as ainda por fazer.

Mas, aprende a calar, silencia tua mente; pois, a solução para nossos casos mal resolvidos está em fazermos silêncio dentro de nós para ouvirmos o diálogo entre a consciência eu e tu; mais os seres que zelam por nós; para tornar a escolher de forma mais correta, segundo a Lei do Amor.

Queres outra dica?
A cada dia afrouxamos ou apertamos os laços que nos unem a todos. Nós nos mantemos prisioneiros de nós mesmos; algemados á culpas e remorsos; ou nos libertamos a cada nova escolha que fazemos.

Não se trata apenas de relações afetivas e familiares – mas, em todos os tipos de experiências: trabalho, trânsito, convivência, vizinhança.

Teu sistema de crenças te tolhe, atrapalha?
Livra-te dele – mais do que depressa - na dúvida; para começar acredita apenas em mim: TUA PRÓPRIA E DIVINA CONSCIÊNCIA.

Não me feches na cara a porta da culpa e no remorso meu amado ser vivente; alma de minha alma – deixa a porta entreaberta para que eu visite tua intimidade - para que juntos, eu e você, nos derramemos na FONTE CRIADORA – afinal, somos todos, um.

O DIVINO MÉDICO AGRADECE.


AMEM.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

DOENÇAS DA ÉTICA DE NÃO SABERMOS AMAR A NÓS MESMOS

Conforme colocamos de forma clara e inequívoca em nosso livro: “Saúde ou doença: a escolha é sua”:

Doenças; pouco ou nada tem a ver com sorte, azar, destino – cada uma é uma lenta construção de dia a dia; forjada na forma de pensar, sentir e agir que escolhemos.

Acima de tudo:
Nosso sentir-se feliz ou infeliz e a harmonia orgânica de nosso ser depende da capacidade que desenvolvemos de amar a nós mesmos.

Algumas das doenças causadas por esse amor devem-se ao excesso de energia estagnada no circuito da energia vital; é o amar-se em circuito fechado, sem trocas.

O amor deve fluir sempre, não pode ser guardado, nem estocado, pois a energia do amor quando não flui intermitente de um para outro; faz adoecer e pode até matar.
Algumas das doenças que se manifestam no corpo a medicina nem consegue catalogar ainda; ou atribui-lhe um agente causal; sua etiologia é o desamor ou até o excesso de amor concentrado de forma centralizadora no eu.

Egoísmo:
Mesmo que não tenha intenção de lesar aos outros o egoísta já lesa a si mesmo, criando em seus circuitos de energia vital uma sobrecarga capaz de levar a disfunções e até, a doenças com lesão ou degenerativas.

Orgulho:
O orgulhoso é um concentrador de energia em si mesmo. Um incapaz que tenta vender a imagem de ser mais e melhor do que os outros para satisfazer-se. Por ser um incapaz, não consegue manter para sempre essa imagem, e um relê chamado humilhação, de tempos em tempos promove um curto-circuito capaz de deixar fluir a energia acumulada, protegendo-o de uma pane total.

Narcisismo:
O indivíduo que sofre do complexo de narciso, tenta concentrar toda a sua atenção no que pensa serem seus dotes físicos. E por auto/admirar-se doentiamente o tempo todo, deixa de integrar-se e impede que o amor flua. O narcisista não dispõe de tempo nem de recursos para trocar afetos nem energia.

Vaidade:
O vaidoso é um tipo variante de narcisista insatisfeito que deseja ser o tempo todo admirado pelo que aparenta, e não necessariamente pelo que é.

Muitas pessoas em todas as épocas apresentam aos outros uma relação entre sentimentos e doenças, na sua própria forma de sentir e de se projetar, que a ciência médica chamou de doenças psicossomáticas.

Cada uma das percepções escritas e relatadas tem seu fundo de razão e verdade; ás vezes fundamentadas em estudos científicos bem elaborados; noutra vezes, é apenas um tipo de “achismo” - alertamos aos amigos leitores: nada é o que parece – nossas emoções e sentimentos estão mesclados entre si de forma tão confusa quanto nosso pensar, sentir e agir da atualidade.

Nada substitui o conhecimento de nós mesmos correlacionado com as experiências de vida em andamento.

Viver é acima de tudo aprender com experiências.

Lições e aprendizados podem ser compartilhados; mas, jamais padronizado.