domingo, 25 de setembro de 2011

CURA AUTOSUSTENTÁVEL




Temos potencial para produzir todo tipo de soluções para nossos problemas e até de realizar o que parece ser um milagre; a dificuldade é sustentar o feito; executar a manutenção.
Até mesmo a cura pela fé não seguida de trabalho constante de reformas costuma ser temporária; pois ninguém é protegido pelas suas crenças. Nada diferente da cura efetuada pela ciência médica.

Pessoa alguma está acima da Lei.

Começamos todos nós a jornada de desenvolver a consciência; simples e ignorantes; e experiência após experiência, nós incorporamos à personalidade as qualidades ou a falta delas, que desejamos.
Cada um é o que se fez; o fruto da somatória das próprias escolhas num tempo a perder de vista dentro da eternidade.
Somos herdeiros de nós mesmos até nas doenças.
Passado, presente e futuro encontram-se interligados pela lei de causa e efeito.
Nosso padrão de atitudes e nossa personalidade têm relação direta com o estado de saúde ou de doença.
O olhar que damos a cada situação muda tudo – exemplo: moléstia não representa necessariamente sofrimento nem é punição. A Lei apenas educa através da renovação constante.
O sofrer também é subjetivo; cada um de nós interpreta uma mesma situação segundo as características da personalidade e a visão de mundo possível naquele momento.

A doença é acontecimento pessoal e não impessoal como gostaríamos que fosse; é uma lenta construção.

Cura não é perdão, e a definitiva não é artigo negociável, pois saúde é conquista pessoal intransferível.
É preciso não confundir cura com perdão Divino.
Segundo a lei, se qualquer tipo de medicina pudesse nos curar para sempre ou mudar nosso caráter; seria protecionismo.
Nem o médico Jesus quando andou por aqui curou pessoa alguma; participou ativamente de muitas; mas deixou claro que o resultado final sempre depende da vontade e do trabalho do doente.
“Tua fé te curou” – no caso o doente canalizou a energia através da vontade e Jesus apenas a potencializou.
“Vai e não peques mais” – Sinaliza que é necessário mudar a forma de pensar, sentir e agir – caso contrário; fica implícita a recaída. É um conceito de sustentabilidade.

Sustentar a fé capaz de levar á cura definitiva de todos os nossos males e doenças é o detalhe a ser trabalhado. Mas para isso é preciso desenvolver o raciocínio crítico para que nos livremos da dependência uns dos outros. O sistema religioso e a medicina mantêm as pessoas reféns da ilusão de cura ou resolução de problemas sem o constante trabalho de autosustentabilidade.

Não temos o hábito de sustentar nada; apenas consumimos.

Nem finalizar, nós finalizamos; até os tratamentos – assim que os sintomas desaparecem; nós paramos de tomar os remédios.
Não fazemos revisões periódicas para mudança de hábitos.
Não seguimos as recomendações para evitar as recidivas.

Em tempos acelerados, as recaídas serão tão próximas umas das outras que o desespero vai bater á porta de quem não se dispõe a sustentar a cura com o próprio trabalho.

Namastê.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

SOFRE QUEM TEM TEMPO




Vivemos nos queixando da falta de tempo para um monte de coisas – mas, sempre arrumamos um tempinho para sofrer ou adoecer.

Não adoeço; porque não tenho tempo!
Essa afirmativa parece prepotência para os sofredores crônicos – mas, é uma grande verdade.

Até para sofrer pelos outros arranjamos um tempinho.
Nós até nos sentimos ofendidos quando almas mais maduras nos alertam:
Não queiramos resolver problemas dos outros enquanto não soubermos resolver os nossos, capacitemo-nos primeiro. Sofrer pelos outros é indicativo de desequilíbrio emocional não de bondade ou amor.
Solução?
Ajudemos, amparemos, cooperemos, perdoemos sem cessar; pois quando temos a atenção dirigida ao próximo deixamos de superdimensionar nossos problemas e dificuldades.
Não vejamos os outros como causadores da nossa felicidade ou infelicidade.
Mas, ajudar não é intervir; meter o bedelho na vida e nas escolhas dos outros - não queiramos dirigir a vida de ninguém; pois isso é assinar recibo em branco cuja cobrança virá mais dia menos dia.
Além disso:
Não copiemos, criemos, acrescentemos; vivamos e deixemos viver – quem usa o tempo para criar algo novo e útil não o têm para curtir o sofrer.
Sejamos “mansos como os pombos, mas prudentes como as serpentes” (Jesus).
Não confiemos nossa vida às diretrizes de outrem.
Analisemos as informações – isso é bem usar o recurso do tempo.
Aquele que perde tempo se deixando enganar é tão culpado pelo atraso coletivo quanto o que engana e ilude, beneficiando-se.
Percamos sim, um bom tempo, valorizando as qualidades das pessoas com as quais convivemos.
Não desperdicemos nosso tempo ressaltando seus defeitos; pois servirão de ferramenta aguçada para corrigir os nossos.
Não desperdicemos o tempo com falatório; pois, milhares de palavras não valem uma atitude; não percamos tempo tentando transformar as pessoas mediante simples discurso; exemplifiquemos; pois as atitudes devem preceder as palavras.
Não perca tempo com a frustração que essa forma de relação de tentar se intrometer no livre-arbítrio e aprendizado do outro, lhe vem causando; essa perda de tempo lhe traz inúmeras somatizações, especialmente no meio familiar.

É tão fácil não arrumar tempo para adoecer nem sofrer – basta usar o tempo para coisas mais úteis e agradáveis.

A escolha é sua.
Está em dúvida?
Vai sofrer com quem tem tempo ocioso.

Namastê.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

EU SOU - UM LIVRO DE PSIQUIATRIA AMBULANTE?




Sob solicitação de gente de “convicções mala-sem-alça”; mas que eu aprendi a gostar; vamos brincar de novo de maluco-beleza; e voltar a falar de:
ALGUNS TIPOS DE PERSONALIDADE DA ATUALIDADE.

Para que possamos nos diagnosticar antes que alguém o faça e nos meta numa camisa de força química tipo lutador: faixa preta, azul, branca, ou cor de rosinha.

Muitos que se ofenderam com a antiga colocação que fiz a respeito da nossa querida Gaia representar um planeta prisão e hospício; uma espécie de manicômio judiciário cósmico; estão sendo obrigados a parar para repensar suas antigas convicções e até seu sistema de crenças; tantos são os casos na sua vida de depressão; angústia; pânico, tentativas bem ou mal sucedidas de suicídio; desânimo; falta de objetivos de vida...

O desfecho para definir quem vai se curar ou será internado noutro; já que este vai ser “desativado”; continua sendo inevitável.

A velocidade com que os fatos se sucedem põe a descoberto, nossa falta de integração psicológica; e, rapidamente nos apresentamos no dia a dia de maneira cada vez mais clara; como neuróticos; psicóticos ou personalidade psicopata, ao mesmo tempo; depende dos estímulos a que estivermos submetidos; isso está começando a nos assustar tanto na intimidade quanto na vida de relações:
Eu não era assim!
Nossa não esperava isso de fulano!
Eu era uma pessoa tão calma; mas hoje sou nervoso, agressivo!

Para conquistar o equilíbrio íntimo, não custa nada conhecer as características de cada tipo: neuróticos, personalidades psicopatas, psicóticos, esquizofrênicos e outras novas denominações para os malucos da evolução.
Embora a complexidade para conceituar a divisão da doença mental seja grande; e definir limites precisos é quase impossível; desta forma: existirão neuróticos com grandes sofrimentos e psicóticos suportando razoavelmente as suas deficiências; pois o grau de intensidade e severidade dos sintomas vai do neurótico á personalidade psicopata e, finaliza no psicótico e no esquizofrênico em suas várias formas de expressão.
Conforme está colocado em nosso novo livro a ser lançado pela EBM - www.ebmeditora.com.br

EU SOU – é a chave do continuar aqui e um dia destes receber alta; pois: O conhecimento de nós mesmos é tudo.

Características diferenciais quanto à elaboração psíquica, relacionamento com o meio e comportamento do ego podem facilitar nossa tarefa de progredir.
Com treino dá para perceber, se nosso comportamento, assemelha-se mais ao do neurótico, á personalidade psicopata ou ao psicótico; embora, se estivermos vivendo um surto psicótico jamais o admitamos.

Vamos começar brincando de estudar o perfil básico da maioria; ou os normais:

Neuróticos.
Inseguros; em conflito; medrosos; ansiosos; ajustados ao meio; com boa elaboração psíquica - acha o neurótico que deve lutar antes de cooperar; é um ser competitivo que vive em conflito consigo mesmo e com o ambiente.
Mas, estão mais próximos da cura que os outros; pois de alguma forma já procuram tratamento por terem consciência das suas dificuldades.
Dica:
Neuróticos procuram tratamento de psicoterapia ou revisam sem sistema de crenças – psicóticos acham tudo isso uma tremenda bobagem...

As neuroses são consideradas segundo a cada vez mais esquizofrênica ciência: reações vivenciais “anormais” (coisa de maluco: neuróticos; ou principalmente psicóticos ditando regras) onde nem sempre, são visíveis e palpáveis as situações desencadeantes.

EU SOU!
Para facilitar o diagnóstico de nós mesmos (único confiável e duradouro) é indício de inteligência; avaliar as nossas:

Crises neuróticas:

Não agüento mais!
Tô no fim da picada!
Não consigo dormir, evacuar; parar de comer; engordar; emagrecer...

Elas, as malditas crises de descobrir quem EU SOU, ocorrem pelo acúmulo de pequenos desequilíbrios de personalidade como: o esgotamento nervoso e o estresse. Todos esses casos de peripaques existenciais são crises de personalidades em desajuste.

Alguns dos incontáveis tipos de neuroses:

Não vou entrar em detalhes; pois a maioria dos neuróticos está por aqui Oh!...; de saber o que é vero.
Vamos apenas distribuir carapuças: cada um que ache as suas – para chegar ao EU SOU. – marco inicial da cura.

Mais do que resumidamente – destrinchar o assunto vai depender dos interessados.

Neurose de angústia (ansiedade permanente).
Neurose fóbica (focaliza um objeto ou situação).
Neurose histérica (conduz à somatização).
Neurose obsessiva (obsessão no sentido psiquiátrico).
Neurastenia (cansaço crônico, com posterior somatização). Hipocondria (preocupação exagerada com órgão e funções). Depressões reativas (estado de profundo abatimento com pessimismo, desinteresse, idéias fixas e sentimento de culpa).
Auto - obsessão (indivíduos que vivem voltados para si mesmos; preocupam-se em excesso com a saúde ou fatos corriqueiros da vida. Sofrem por inúmeras coisas. O doente constrói para si um mundo mental divergente; povoado de idéias fortes e mórbidas, que se tornam fixas ou de concepções abstratas, fantasiosas que se sobrepõem à razão, distanciando-o da realidade ambiental). Encontra-se muitas vezes a auto - obsessão vinculada à consciência de culpa; ás vezes o indivíduo até já foi perdoado por sua vítima.

O que realmente importa é chegar ao EU SOU!

Pois, habitualmente nós somos capazes de perceber no outro; atitudes neuróticas – além disso: psicóticos e Cia; e os em pior situação na escala da evolução: é quase impossível.

Difícil é observar o próprio comportamento; é preciso treinamento constante para chegar ao EU SOU.

A continuidade do bate papo depende do interesse dos neuróticos da pantão...
aos psicóticos assumidos e outros: boa viagem.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

DOENÇA E CURA - TUDO NO SEU TEMPO




O estilo de vida atual embaçou nossa percepção da passagem do tempo. Quando se trata de saúde, doença, cura; a medicina contemporânea com a ajuda da indústria farmacêutica colaborou muito para que as pessoas não consigam mais distinguir uma doença aguda da reagudização de uma moléstia crônica.

A ilusão de cura que o remédio sintomático produz está levando as pessoas ao desespero; pois o que antes funcionava a contento, não dá mais resultado – dobram-se as doses; cria-se o conceito de remédio de uso contínuo e de droga preventiva; mas, o efeito cascata dos colaterais detona com a esperança das pessoas quanto a esse tipo de cura.

Um detalhe importante, todos nós fazemos questão de ignorar; sejamos doentes ou curadores:

Tanto a criação das doenças quanto a cura obedece necessariamente a ciclos de tempo.

Para entender essas e outras ocorrências do cotidiano não se pode perder de vista a Lei de Justiça no encadeamento gerado pela de Causa e Efeito.
Boa parte das doenças de hoje, são conseqüência das escolhas do ontem tardio ou imediato: glutão de hoje, dispéptico de amanhã; fumante de hoje, câncer ou enfisema em breve; e assim por diante; por isso, é preciso cuidado ao efetuar escolhas, até porque, nesta dimensão a percepção do tempo tem um que de subjetiva.
Exemplo: conseqüências prazerosas passam rápido, as dolorosas parecem demorar a eternidade.

Na busca da cura todos queremos resultados para ontem. Até para as doenças que foram construídas lentamente; nós desejamos que: abracadabra - desapareçam num passe de mágica.
E complicamos a resolução apenas bloqueando sintomas; tornando as recaídas cada vez mais complexas e os remédios cada vez mais inúteis.

Um fenômeno interessante, embora sofrido em alguns casos: vivemos um momento de aceleração da grade energética do planeta e como fazemos parte dele estamos no mesmo barco de ocorrências – daí, em todos os sentidos tudo que se refere a nós está acontecendo mais rápido – é como se 3D estivesse acelerando para se tornar 4D.
Lá na quarta dimensão ou plano espiritual as ocorrências são quase instantâneas; se comparado com esta dimensão de vibração bem mais lenta; pois lá elas têm o seu tempo próprio.

Mas aqui:
Causa e efeito está cada vez mais próximo; isso não é ruim para quem faz escolhas adequadas; mas, para os que não vistoriam bem o que pensam, sentem e criam; a situação pode ficar sofrida.

No foco do tema de hoje:
Prestar atenção aos ciclos de tempo para distinguir a doença aguda da crônica; pode ser uma providência tão simples quanto eficaz para melhorar a qualidade de vida e até facilitar a cura definitiva.

Onde está o engano principal do autor da frase?
Minha bronquite que havia sido curada na infância – voltou.

Namastê.

domingo, 11 de setembro de 2011

DOENÇAS PODEM SER INVENTADAS?




Quando nos interessa interpretamos palavras, frases e conceitos – a invenção, muitas vezes é interpretada como imaginação e até mentira.

Será que inventamos nossas doenças?
Sim; e em todos os sentidos possíveis.
Esse fato é mais comum do que podemos imaginar.
Apenas, é preciso que fique claro que não é um mecanismo consciente.
Quem inventa uma doença aprendeu a fazer isso, e não é uma pessoa fingida, mentirosa ou cara de pau.

Antes que qualquer invenção se torne uma realidade concreta, foi algo abstrato, um pensamento, uma idealização ou um aprendizado, seguido de ação repetida muitas vezes, incontáveis.

Atrás desse uso da nossa capacidade de criar sempre há algum interesse pessoal ou de outrem.

Inventar doença é bom ou ruim?

Depende de quem lucra com ela.
Quanto e de que forma.

- As de interesse pessoal costumam servir como álibi; gozar mordomias institucionalizadas; deixar de trabalhar de forma temporária ou até definitiva.
- Há até as doenças comemorativas; especialmente as relacionadas com os feriados; antes ou depois. A santa mais festejada no país, várias vezes ao ano comemorada, especialmente em Brasília é a “Santa Emenda” – pena que tanta gente adoeça no seu dia...

- As doenças inventadas mais lucrativas são as de mídia e as culturais; que servem para vender horrores vacinas e de remédios.

Somos gênios da criatividade; conseguimos transformar coisas naturais em doença; até precisando de internação: parto, menopausa, andropausa, calvície, sobrepeso, calvície, envelhecimento, etc.

Mas, nenhuma das nossas invenções supera a dor de cabeça; boa e infalível desculpa para todas as horas...

Namastê.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

ALERGIA A PESSOAS, SITUAÇÕES? - ANÁLISE DAS AVERSÕES INATAS E ADQUIRIDAS




Intolerâncias alimentares, alergias, têm muito mais a dizer do que apenas, coriza, tosse, espirros, falta de ar, coceiras, corrimentos e pruridos.
Sinaliza problemas sérios da alma.
Seja na nutrição física quanto principalmente na afetiva.
Que tipo de amor, nutrição da alma, nós oferecemos uns aos outros?

Ah! Se nós estudássemos as necessidades das crianças que a vida nos confiou! – Não haveria mais alergias nem intolerâncias; nem doenças repetitivas – verdadeiros gritos de alerta; pedidos de socorro.

Filho com asma? – A cura pode estar no saneamento do ambiente afetivo; na resolução da vida conjugal e familiar.

É possível perceber muito cedo que a criança tem aversão a certos alimentos, situações e pessoas: inatas ou adquiridas.
É preciso estudar essas aversões, para que a sua origem seja bem compreendida; e para que se decida se vale ou não a pena intervir. As aversões adquiridas são sempre mais facilmente resolvidas do que as de nascença. Ás vezes as cadeias do karma podem ser complicadas de se romper.

Só para puxar conversa:
- Projeção subconsciente da aversão que a mãe tem a alguns alimentos, situações ou pessoas. Não se deve esquecer a capacidade que a criança tem de captar o não dito, aquilo que não precisa ser demonstrado.
- Um sistema de defesa natural do corpo a alguns alimentos, situações ou pessoas que lhe são nocivos de alguma forma; seja no presente, passado ou futuro.

Aversões adquiridas:
As aversões adquiridas quase sempre resultam de experiência negativa com o alimento, pessoas ou situações educacionais e culturais.
Ou porque causou algum problema físico ou pela tentativa do adulto em obrigar a criança a comer determinados alimentos; presenciar uma vida afetiva artificial e uma convivência pouco ética. A aversão funciona como ferramenta para contradizer o desejo do adulto de controlar; domesticar.

Muitas vezes é difícil distinguir a aversão a determinados alimentos e pessoas (kharma) do apetite seletivo (falta de reforma íntima).
Tem pessoas que a criança não “suporta” e que a fazem adoecer.
Lares com insalubridade afetiva são piores que os mofados e cheios de ácaros.

A seleção mais exacerbada a determinadas comidas, situações e pessoas surge ou é reforçada nas fases de anorexia natural. Se os pais parassem para pensar na qualidade do ambiente afetivo que estão criando nos momentos em que a criança adoeceu, grande parte dos tratamentos médicos seria dispensável.
Quando a alma pede socorro o corpo pede um tempo para se desintoxicar.
Um processo saudável que aparece de forma espontânea em várias fases da vida da criança e que o adulto não consegue respeitar – excesso de mimos para compensar a má nutrição afetiva adoece de forma até grave.
Nessas ocasiões os alimentos que são “empurrados” forçados a serem comidos, presentes, mimos; apenas representam para o subconsciente da criança uma tentativa de manipulação e controle do adulto; e de pronto, a rejeição passa a ser específica ou não.
Muitos alimentos físicos e afetivos passam a ser rejeitados pela cor, paladar ou porque tem um cheiro parecido com o de um outro cuja ingestão foi forçada com insistência.

A maior parte dos adultos não se libertou da fase oral ainda e para essas pessoas, é uma afronta que a criança não sinta prazer em comer; em brincar com bugigangas caras e sofisticadas.
Acreditam que essa atitude da criança seja uma coisa doentia e cometem barbaridades como levá-la ao médico para receitar um remédio que as faça comer: frutas, verduras, legumes ao invés de balas, bolos, chicletes, salgadinhos, etc. Ao controlador de mentes e de afetividade – ao psico um monte de coisas.

Ficou embaralhado?
A idéia é essa.
Costumamos levar tudo para o pessoal.

Alergias e intolerâncias não são coisas de criança em idade física.
Vive com corrimento vaginal, candidíase e outros bichos? – Revise sua vida afetiva e sexual;
Suas crises de rinite acontecem basicamente no ambiente de trabalho.

Há muita coisa escondida atrás das crises de intolerância e de alergias – muito mais do que queremos imaginar.

A cura é mais fácil do que possamos imaginar.

Namastê.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

ALZHEIMER E DEPRESSÃO



Recordando um antigo bate papo, hoje, preconizado por amigos da NET a respeito da alienação da alma com relação ao seu projeto de vida escolhido – escolhido sim – pois, seres que lutam pela sobrevivência não se deprimem nem emburram ou fogem da luta em direção ao nosso destino: felicidade e perfeição relativas; pois são devorados pelas leis de ação e reação; criação e destruição; sempre temporárias. Apenas sobrevivem; como disse o Avatar: “deixem os mortos enterrar seus mortos”. Os ainda insepultos: depressivos, angustiados, em pânico...).
Fui pego pela carona ao associar a esse distúrbio evolutivo já rotulado, com a Depressão diagnosticada, remediada ou não.
Todo trânsfuga depressivo é candidato a Alzheimer seja aqui ou em 4D.
Alzheimer no plano espiritual?
E depois?
Todo cuidado é pouco – será melhor um Alzheimer aqui ou em 4D?
Em breve mais da metade das pessoas ainda encarnadas com a ajuda do estresse crônico (um dos cavaleiros do apocalipse) será portadora de Depressão e candidatas em potencial, a Alzheimer.
O que fazer?
Com a ajuda dos amigos recordemos:
Alzheimer: acima de tudo uma moléstia espiritual.
É Possível Evitar
Por.: Dr. Américo Marques Canhoto

Américo Marques Canhoto, médico especialista, casado, pai de quatro filhos. Nasceu em Castelo de Mação, Santarém, Portugal. Médico da família desde 1978.
Atualmente, atende em São Bernardo do Campo e São José do Rio Preto - Estado de São Paulo. Conheceu o Espiritismo em 1988. Recebia pacientes que se diziam indicados por um médico : Dr. Eduardo Monteiro.
Procurando por este colega de profissão, descobriu que esse médico era um espírito, que lhe informou:
Alzheimer acima de tudo é uma moléstia que reflete o isolamento do espírito.

Queremos dividir com os leitores um pouco de algumas das observações pessoais a respeito dessa moléstia, fundamentadas em casos de consultório e na vida familiar - dois casos na família. Achamos importante também analisar o problema dos 'cuidadores' do doente (família).

Além de trazer à discussão o problema da precocidade com que as coisas acontecem no momento atual. Será que as projeções estatísticas de alguns anos atrás valem para hoje? Serão confiáveis como sempre foram? Se tudo está mais precoce, o que impede de doenças com possibilidade de surgirem lá pelos 65 anos de idade apareçam lá pela casa dos 50 ou até menos?
Alerta
- É incalculável o número de pessoas de todas as idades (até crianças) que já apresentam alterações de memória recente e de déficit de atenção (primeira fase da doença de Alzheimer). Lógico que os motivos são o estilo de vida atual, estresse crônico, distúrbios do sono, medicamentos, estimulantes como a cafeína e outros etc. Mas, quem garante que nosso estilo de vida vai mudar? Então, quanto tempo o organismo suportará antes de começar a degenerar? É possível que em breve tenhamos jovens com Alzheimer?

Alguns traços de personalidade das pessoas portadoras de Alzheimer
- Em nossa experiência, temos observado algumas características que se repetem:
a) Costumam ser muito focadas em si mesmas.
b) Vivem em função das suas necessidades e das pessoas com as quais criam um processo de co-dependência e até de simbiose.
c) Seus objetivos de vida são limitados (em se tratando de evolução).
d) São de poucos amigos.
e) Gostam de viver isoladas.
f) Não ousam mudar.
g) Conservadoras até o limite.
h) Sua dieta é sempre a mesma.
i) Criam para si uma rotina de 'ratinho de laboratório'.
j) São muito metódicas.
k) Costumam apresentar pensamentos circulares e idéias repetitivas bem antes da doença se caracterizar.
l) Cultivam manias e desenvolvem TOC (transtorno obsessivo compulsivo) com freqüência.
m) Teimosas, desconfiadas, não gostam de pensar.
n) Leitura os enfastia.
o) Não são chegadas em ajudar o próximo.
p) Avessas á prática de atividades físicas.
q) Facilmente entram em depressão.
r) Agressivas contidas.
s) Lidam mal com as frustrações que sempre tentam camuflar.
t) Não se engajam.
u) Apresentam distúrbios da sexualidade como impotência precoce e frigidez.
v) Bloqueadas na afetividade e na sexualidade. Algumas têm dificuldades em manifestar carinho, para elas um abraço, um beijo, um afago requer um esforço sobre-humano.
Gatilhos que costumam desencadear o processo
- Na atualidade a parcela da população que corre mais risco, são os que se aposentam - especialmente os que se aposentam cedo e não criam objetivos de vida de troca interativa em seqüência. Isolam-se.
Adoram TV porque não os obriga a raciocinar, pois não gostam de pensar para não precisar fazer escolhas ou mudanças. Avarentos de afeto e carentes de trocas afetivas quando não podem vampirizar os parentes, deprimem-se escancarando as portas para a degeneração fisiológica e principalmente para os processos obsessivos. Nessa situação degeneram com incrível rapidez, de uma hora para outra.
Alzheimer e mediunidade

- No decorrer do processo os laços fluídicos ficam tão flexíveis que eles falam com pessoas que não enxergamos nem sentimos. Chegam a transmitirem o que dizem os desencarnados ou são usados de forma direta para comunicações.

Esta condição fluídica permite que acessem com facilidade o filme das vidas passadas (bem mais a última) - muitas vezes nesses momentos, nos nomeiam e nos tratam como se fossemos outras pessoas que viveram com eles na última existência e nos relatam o que 'fizemos' juntos, caso tenhamos vivido próximos na última existência. Vale aqui uma ressalva, esse fato ocorre em muitos doentes terminais e em algumas pessoas durante processos febris.
Obsessão
- É bem comum que a doença insidiosamente se instale através de um processo arquitetado por obsessores, pois os que costumam apresentar essa doença não são muito adeptos da ajuda ao próximo e do amor incondicional; daí ficam vulneráveis às vinganças e retaliações. É raro que bons tarefeiros a serviço do Cristo transformem-se em Alzheimer. Mas, quem é ou quais são os alvos do processo obsessivo? O doente ou a família?
Alzheimer - o umbral para os ainda encarnados

- O medo de dormir reflete, dentre outras coisas, as companhias espirituais nada agradáveis. Os 'cuidadores' desses pacientes tem mil histórias a contar e muitos depoimentos a fazer. Esse assunto merece muitos comentários.
O espírito volta para a vitrine
- Tal e qual o espírito que reencarna; pois na infância nosso espírito está na vitrine, já que ainda não sofreu a ação da educação formal. Esse tipo de doença libera toda a nossa real condição que, perde as contenções da personalidade formal e mostra sua verdadeira condição: nua e crua.
Para quê? Quem pode se beneficiar com isso? Serão os familiares mais atentos? Os profissionais da saúde?

Como médica, tive um caso curioso, nosso paciente se beneficiava na parte cognitiva com a medicação específica mas, tivemos que suspendê-la, pois, ele que antes parecia um 'docinho de coco', com o evoluir da doença, mostrou sua personalidade agressiva e manifestava-se de tal forma que chegou a ser expulso de uma clínica especializada pois do nada agredia os outros internos - na decisão de consenso optou-se por manter as tradicionais 'camisas de força' (remédios que todos conhecem).
Os cuidadores
- Mesmo com medo de ter que 'cuidar de uma antiga criança mal educada' como se tornam os portadores dessa doença; ela não deixa de ser uma oportunidade ímpar de desenvolvermos qualidades espirituais a 'toque de caixa'. Feliz de quem encara essa tarefa sem dia sem noite, sem férias. Pena que algumas pessoas não sejam capazes de suportar tal tarefa com calma - Quem se arrisca a encarar com bom humor e realizar o que for possível ajudando a esse irmão? Serão os cuidadores vítimas ou felizardos? O que isso tem a ver com o passado? Cada qual que decida...
Quantos cuidadores se tornarão doentes?
- Alerta: 'Cuidadores' costumam não aprender nada e, repetem a lição para os outros, tornam-se ferramentas de aprendizado.

O que é possível aprender como cuidador? Paciência, tolerância, aceitação, dedicação incondicional ao próximo, desprendimento, humildade, inteligência, capacidade de decidir por si e pelo outro. Amor.
Para o 'cuidador' é diferente o Alzheimer rico do pobre?

- O que mais se vê é o pobre sendo cuidado pela família e o rico sendo cuidado por terceiros. Quem ganha o que e quanto? Terceirizar tem algum mérito? Tornar-se doente de Alzheimer na classe média é uma loteria; por quem ou onde seremos 'cuidados'?
Cuidador ou responsável?
- Tal e qual na infância temos pais ou responsáveis, neste caso vale a mesma analogia.
O que o cuidador ganha ou perde?
- Vale a pena abdicar de uma tarefa de vida para cuidar de uma pessoa que tudo fez para ficar nessa condição de necessitado? - Quem ou o que dita os valores? Quem ganha ou perde o que? Em qual condições? - Na dúvida chame Jesus, Ele explica tudo muito bem...

O problema da obsessão
- Quem obsidia quem? Cuidador e doente são antigos obsessores um do outro - não é preciso recuar muito no tempo, pois mesmo nesta existência, com um pouco de honestidade dá para analisar o processo em andamento; na dúvida basta analisar as relações familiares, como as coisas ocorreram.

Não foi possível? - não importa; basta que hoje, no decorrer do processo da doença, avaliemos o que nos diz o doente nas suas 'crises de mediunidade': você fez isso ou aquilo, agora vai ver! - preste muita atenção em tudo que o doente diz, pois aí, pode estar a chave para entendermos a relação entre o passado e o presente.

Quem ganha e quem perde a briga? O doente parece estar em situação desfavorável, pois aparentemente perdeu a capacidade de arquitetar, decidir - mas, quem sabe ele abriu mão disso, para tornar-se simples instrumento de outros desencarnados que estão em melhores condições de azucrinar a vida do inimigo (alianças e conchavos) - Quem sabe?

A dieta influencia
- Os portadores da doença costumam ter hábitos de alimentação sem muita variação centrada em carboidratos e alimentos industrializados.
Descuidam-se no uso de frutas, verduras e legumes frescos, além de alimentos ricos em ômega3 e ômega6, devem consumir mais peixe e gorduras de origem vegetal (castanha do Pará, nozes, coco, azeite de oliva extra virgem, óleo de semente de gergelim).
Estudos recentes mostram que até os processos depressivos podem ser atenuados ou evitados pela mudança de dieta.
Doença silenciosa?

- Nem tanto, pois avisos é que não faltam, desde a infância analisando e estudando as características da criança, é possível diagnosticar boa parte dos problemas que se apresentarão para serem resolvidos durante a atual existência, até o problema da doença de Alzheimer.

Dia após dia, fase após fase o quadro do que nos espera no futuro vai ficando claro.
Fique esperto: Evangelize-se (no sentido de praticar não de apenas conhecer) para não precisar voltar a usar fraldas.
O mal de Alzheimer é hereditário? Pode ser transmitido?

- Sim pode, mas não de forma passiva inscrito no DNA, e sim, pelo aprendizado e pela cópia de modelos de comportamento. Lógico que pode ser contagioso; mas pela convivência descuidada fruto de uma educação sem Evangelização.
Remédios resolvem?

- Ajudar até que ajudam; mas resolver é impossível, ilógico e cruel se, possível fosse - pois, nem todos tem acesso a todos os recursos ao mesmo tempo.

Remédios usados sem a contrapartida da reforma no pensar, sentir e agir podem causar terríveis problemas de atraso evolutivo individual e coletivo; pois apenas abrandam os efeitos sem mexer nas causas. Tapam o sol com a peneira.
Remédios previnem?
- Claro que não - apenas adiam o inexorável.
Quanto a isso, até os cientistas mais agnósticos concordam.
Um dos mais eficazes remédios já inventados foram os grupos de apoio á terceira idade. A convivência saudável e as atividades que possam ser feitas em grupo geram um fluxo de energia curativa.
A doença de Alzheimer acima de tudo é uma moléstia que reflete o isolamento do espírito que se torna solitário por opção. O interesse pelos amigos é um bom remédio.

Qual a vacina?
- Desde que saibamos separar a vacina ativa da passiva.
O ato de nos vacinarmos contra a doença de Alzheimer é o de estudar as características de personalidade, caráter e comportamento dos que a vivenciam, para que não as repitamos.
A melhor e mais eficiente delas é o estudo, o desenvolvimento da inteligência, da criatividade e a prática da caridade. Seguir ao pé da letra o recado que nos deixou o Espírito da Verdade:
'Amai-vos e instruí-vos'.
Quer evitar tornar-se um Alzheimer?

Torne sua vida produtiva, pratique sem cessar o perdão e a caridade com muito esforço e inteligência.

Muito mais há para ser analisado e discutido sobre este problema evolutivo que promete nos visitar cada dia mais precocemente, além das dúvidas que levantamos esperamos que os interessados não se furtem ao saudável debate.

Até breve. Muita paz...
Site Jornal dos Espíritos.
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A quem se interessar – assuntos correlatos nos nossos bloogs correlatos. http://americocanhoto.blogspot.com
Namastê.