domingo, 15 de abril de 2012

A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO PARA TORNAR AS RELAÇÕES SAUDÁVEIS




Já dizia um saudoso comunicador: “Quem não se comunica se estrumbica”.
A capacidade de nos comunicarmos pela linguagem nos divide em dois grupos básicos: introvertidos e extrovertidos.
O introvertido apenas pensa e não verbaliza.
O extrovertido verbaliza sem pensar.

A comunicação deficiente dificulta as relações pessoais, o que é capaz de causar doenças, pois não somos capazes de ler pensamentos.

O introvertido sofre ao não fazer-se compreendido, “emburra”, fecha a cara e deteriora os relacionamentos principalmente os familiares e os de trabalho; para superar isso, deve treinar; o primeiro passo é verbalizar elogios, por exemplo: “Este trabalho está bem feito! A aparência está ótima! Esta comida está deliciosa!” Até que consiga com naturalidade verbalizar a discordância: “Esta atitude foi inadequada! isto precisa ser refeito!”

O extrovertido também sofre e faz sofrer, ao criar situações das quais, se arrepende. Nele predominam as reações emocionais, e com freqüência, a razão é chamada a consertar os estragos.

Para bem viver, de forma saudável e harmônica:
É preciso treinar a seqüência lógica e natural do processo de comunicação verbal.
Deve-se manter a ordem natural: observar – sentir – refletir - verbalizar.
Observar: envolve os sentidos do tato, visão e audição.
Somos maus observadores; pois, na ânsia de viver intensamente o fazemos apenas na superfície. Temos medo de tocar e sermos tocados.
Quanto à visão - percepção: quase nada vemos além das aparências.
Quanto à audição: não desenvolvemos muito a paciência de ouvir, motivados pela pressa e, com isso, retardamos o desenvolvimento da arte de saber ouvir.

Na hora de verbalizar:

A intenção é fator predominante na fala.

É preciso determinar uma intenção, pois toda verbalização intenta algo ou tem uma finalidade e, gera efeitos. Quando falamos, somos responsáveis e, a intenção será o juiz dos agravantes e atenuantes.
A motivação também é um agente na relatividade do conceito falar a verdade, usado nas relações: Digo a verdade doa a quem doer! Dependendo da intenção e da forma como foi expressada; muitas vezes essa “verdade” magoa e fere; quem se vangloria de sempre dizer a verdade, doa a quem doer, ao observar-se melhor percebe-se: recalcado, frustrado, maledicente, pois a intenção real é punir.

A verdade dita ou calada é calma, equilibrada e predominará cedo ou tarde; pois tem sua hora.
Que a verbalização seja sempre o instrumento da verdade que constrói e não aquela que fere e pune. Na dúvida é melhor calar e aguardar a ação do tempo ou o surgir de um dono da verdade impaciente que servirá de escândalo corretivo através de sua forma descuidada de agir.
A falta de intenção, é capaz de causar prejuízo: “Desculpe, não tive intenção de...” Embora não haja intenção de ferir, aconteceu; a ausência da intenção de...; atenua o julgamento final na consciência; mas não elimina o débito relativo à impaciência; daí, antes de verbalizar é preciso sempre definir primeiro as intenções.

Quantas doenças físicas, psicológicas, dores e sofrimentos seriam evitados se a arte da comunicação fosse ensinada desde tenra idade.
E quantos desatinos praticados em nome do amor mudo deixariam de ser praticados.

Namastê.

Um comentário:

  1. Olá, boa tarde!! sempre leio as postagens em seu blog, acho bastante interessante as suas posições e as suas opiniões emitidas.

    Atenciosamente,

    Talita.

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