O ESTILO DE VIDA ATUAL NÃO TEM VOLTA?

Estamos acelerando cada vez mais e fazendo escolhas num ritmo alucinante, o problema é que elas são como tiros disparados, uma vez puxado o gatilho não tem volta; se atiramos a esmo e sem mirar, depois: a única coisa a fazer é verificar os efeitos causados sejam eles quais forem. Tentar consertar os estragos se for o caso e, assumi-los indica maturidade; no entanto para isso, é preciso desenvolver a responsabilidade progressiva. A aceleração quase sempre sem necessidade a que nos permitimos, parece que não tem volta. Percebido o engano a única coisa a fazer é tentar desacelerar com o mínimo possível de estragos tanto para nós quanto para terceiros ou para o patrimônio publico e o planeta. Quando brecamos subitamente a possibilidade de capotar ou provocar acidentes vários é enorme. Convidamos os amigos a observarem quantas pessoas conhecidas vão adoecer neste feriadão que comemora o “dia do trabalho” (claro que para os possibilitados de fazer uso da santa emenda – os outros talvez adoeçam de raiva). A maioria vai adoecer de domingo para segunda. Adoecer do que? Juntando essa brecada com a previsão do tempo é fácil adivinhar que as doenças mais comuns serão as respiratórias e as de fundo alérgico: as populares ites; isso sem mencionar as viroses. Os consultórios e os PS da vida vão estar lotados e para complicar com a previsão de chuva a maioria vai ficar em casa morcegando: comendo e bebendo sem parar... Coitados dos plantonistas. Muitos são os fatores que contribuíram para essa correria atrás não sei do que; desse descuido existencial e da soma deles geramos: sofrer, doença, acidentes e morte. Coitadas das crianças. Quer saber como evitar? Parafraseando o marketing de uma linha dietética: Pergunte-me como. Mas será que o estilo de vida atual não tem volta? Atchim! Saúde! Namastê.