domingo, 19 de junho de 2011

COMO SÃO CONSTRUÍDAS AS DOENÇAS




Fabricamos nosso sofrer com esmero e cuidado.

Construir uma doença é mais ou menos como fazer um bolo: é preciso juntar vários ingredientes. Pena que ainda tenhamos o vício cultural de procurar culpados únicos e externos para nossas doenças e sofrimentos.

Tendências inatas:

Cada pessoa traz ao nascer; tendências para adoecer, como se fossem pontos fracos. Uma das explicações possíveis está no campo da genética e no estudo das vidas passadas.
A codificação semelhante no mapa genético das pessoas de uma mesma família faz com que as doenças e as tendências de comportamento tendam a se repetir no grupo.
Uma providência útil para quem se interessa em planejar sua vida em família é catalogar as tendências familiares de adoecer e de se comportar; para depois comparar com as que seus filhos começam a apresentar.
Essa tarefa é simples e sábia; pois em prevenir está a sabedoria.
Como na vida humana ninguém está condenado a nada para sempre, com discernimento, trabalho e esforço é possível evitar algumas coisas, e conviver bem com outras, já que uma parte das nossas tendências inatas; vai nos acompanhar durante toda a existência.

Quem é o modelo?

Não apenas o que está inscrito em nós genes vai comandar nosso estado de saúde ou de doença.
Parte importante desse processo vai ser copiada e aprendida no dia a dia; através da educação que prioriza o mal.
Pois, nos primeiros anos quem comanda a vida da criança é o subconsciente, e cada uma tende a se identificar com alguém da família copiando comportamentos e até as formas de adoecer.

É de grande valia tentar estudar quem foi o modelo que a criança adotou, pois, uma vez identificado; a tarefa seguinte é ajudá-la a perceber e a eliminar as características copiadas que não trazem bons frutos; como doenças por exemplo.
Essa não é uma tarefa complicada, pois é mais fácil observar os outros. Observe como pessoas que costumam pensar, sentir e agir de forma parecida tem doenças semelhantes.

Tendências adquiridas:

Tais pais tais filhos.
A educação a que a criança é submetida leva à formação de hábitos, reforça tendências e estimula compulsões inatas.

Influências ambientais:

O ambiente em que a criança é criada e vive, exerce poderosa influência em sua qualidade de vida.
Problemas de meio ambiente como: clima, poluição ambiental, qualidade do solo, água..., afetam a saúde. A qualidade humana das pessoas que compõem o meio social e familiar em que a criança vive também são fatores da maior importância.

Influência da personalidade:

As características da personalidade e do temperamento de cada pessoa são capazes de gerar doenças, inclusive na criança. Essa é uma das razões a explicar porque irmãos e mesmo gêmeos adoecem de forma tão diferente e variada. Ao se estudar com mais atenção a personalidade de uma criança é possível associar cada uma das suas características às doenças que costuma repetir.

Conflitos emocionais:

A forma como cada pessoa lida com as emoções que se apresentam no dia a dia; tem uma participação especial na formação das doenças e na qualidade de vida.
A maior parte dos conflitos infantis está localizada num nível subliminar no subconsciente; mas quase sempre se exteriorizam na mudança de comportamento súbita ou gradativa - com boa vontade e treino os pais conseguem antecipar a somatização (efeito do conflito emocional no corpo físico).
Como cada um de nós repete padrões de comportamento; daí é possível perceber e até evitar que a criança adoeça corrigindo ou atenuando o conflito.
Certos padrões de comportamento da criança são recados bem simples, claros e diretos aos adultos dispostos a viver de forma mais coerente.

Quem anda participando da concorrência na construção de suas doenças e sofrimentos?

É um pregão lícito ou apenas (i)licitado?

Quem vai pagar a conta?

Nenhum comentário:

Postar um comentário