sexta-feira, 12 de novembro de 2010

SAÚDE OU DOENÇA: QUESTÃO DE CONSCIÊNCIA



Enquanto individualidade e no coletivo nosso problema a ser resolvido é estar consciente; a maioria absoluta de nós; não tem consciência nem de 5% do que pensamos sentimos e atuamos.

Somos seres reativos a estímulos externos que atraímos como recurso pedagógico sem consciência e de forma subconsciente. Essa a razão de não termos controle sobre nossa vida presente e futura. Em especial sobre nosso estado de sanidade. Doentes; nós tomamos os remédios que nos indicam.

A cada acelerado dia na vida contemporânea aumentam nossos problemas de atenção.
Tudo agravado pela falta de treino em estar consciente; daí somos vítimas do excesso de informações com fins interesseiros.

Essa atitude ou a falta dela é grave; pois:
Uma maneira importante pela qual a percepção se torna consciente é através do estado de atenção que, em essência, é a focalização consciente e específica sobre alguns aspectos ou algumas partes da realidade.
Assim sendo, nossa consciência pode, voluntariamente ou espontaneamente, privilegiar um determinado conteúdo e determinar a inibição de outros conteúdos vividos simultaneamente.

Para que vivenciar o estado de saúde; se ele não traz benefícios secundários prazerosos de curto prazo?

A cultura da doença é perversa; pois, apenas focamos a saúde quando já estamos doentes. Antes, disso a Atenção está voltada para o que nos dizem ser aproveitar a vida e curtir os prazeres; induzidos pela mídia a serviço dos aproveitadores.

Reconhece-se a atenção como um fenômeno de tensão, de esforço, de concentração, de interesse e de focalização da consciência naquilo que interessa no momento; seja fruto de uma escolha voluntária ou induzida pela educação, sociedade, valores, sistema de crenças.

Qual a razão de não focalizarmos a atenção no estado de saúde de forma primária?

A atenção pode sofrer alterações em todos os transtornos mentais e emocionais; e num longo prazo; pode ser afetada pela cultura; e mais recentemente, de forma invasiva pela mídia; no caso: a ciência médica. No caso, saúde em nossa cultura não tem valor algum até que seja perdida; daí, que a mídia e a medicina só nos induz a focar a doença, para que muitos possam lucrar e viver ás custas da nossa falta de foco na saúde primária.

Mesmo quando não existam alterações psíquicas tão evidentes, como é o caso da ansiedade simples, dos desejos de prazer e de poder, a atenção com relação ao estado de sanidade pode apresentar oscilações.

Na atualidade a dificuldade é seletiva; pois, uma série de fatores da nossa intimidade psicológica pode modificar a eficácia da atenção mesmo dentro dos limites da normose.

Vários estados emocionais podem alterar a capacidade de atenção, ora alterando sua intensidade, ora alterando sua tenacidade ou sua vigilância.
Sob a influência de determinados alimentos (estimulantes, e energéticos), de bebidas alcoólicas e de substâncias farmacológicas, a atenção também pode experimentar alterações em seu rendimento e em sua eficiência.

A Memória de sanidade, no sentido estrito, pode ser entendida como a soma de todas as lembranças existentes na consciência, na fase de sentir-se bem; como as aptidões que determinam a extensão e a precisão dessas lembranças – na sociedade atual, são fugazes; pois, o estado de sanidade nunca foi valorizado.

Como se lembrar do estado de saúde se ele não foi importante?

De modo geral a Memória necessita de duas funções neuropsiquícas fundamentais; a capacidade de fixação; a cada dia menor, em virtude do excesso de informações e solicitações; que é a função responsável pelo acréscimo de novas impressões à consciência e graças à qual é possível adquirir novo material mnemônico - e a capacidade de evocação, ou reprodução, pela qual os traços mnêmicos são revividos e colocados à disposição livremente da consciência.
Mas, o que fazer quando ela é ainda incipiente? – Bem primata.

O estado de atenção pode ser entendido como uma atitude psicológica através da qual concentramos a nossa atividade psíquica sobre um estímulo específico, seja este estímulo uma sensação, uma percepção, representação, afeto ou desejo, a fim de elaborar os conceitos e o raciocínio.

No quesito sanidade:
Na ainda medíocre situação atual, o estímulo é apenas fugir da dor, do sofrer; então de modo geral a atenção parece criar a própria consciência doentia.

Alguns cientistas consideram a memória de sanidade em si, um processo puramente fisiológico, enquanto a fixação e a evocação mnêmicas das lembranças seriam atos psíquicos e vividos pelo indivíduo.
Mas:
Como memorizar o estado de saúde; se, não temos a mínima idéia do que seja, além de sensações fugazes, bem primárias; medíocres para o momento atual da humanidade em fase de seleção.
Ora, se para que uma lembrança seja eficaz é indispensável a compreensão do objeto sobre o qual se polariza a atenção, condição essa que depende da afetividade e do interesse.

Para seres que apenas valorizam a perda; pouco há que seja feito nesta fase de aceleração das experiências.

Já afirmaram que, a lembrança poderia persistir por mais tempo quanto mais claramente (mais compreensivamente) se percebia o estímulo original; e quanto mais numerosas e intensas fossem suas ligações com o resto do conteúdo da consciência. Portanto, de forma lógica em se tratando de modo de aprendizagem, as lembranças perduram por mais tempo quanto mais são reforçadas pela repetição.

Mas, neste final de ciclo; parece que não vai dar tempo para muitos; pois, se num dia de 15hs está complicado, separar o joio do trigo nas informações e nas escolhas; imaginemos num dia de 13hs como será de março do próximo ano em diante.

Caso o amigo seja um desses pedintes de saúde a Deus, anjos, demônios, santos, mentores, sorte, azar, destino.
Se conseguir um estado de sanidade – O que vai fazer com ele?

ÁS VEZES, AS IMAGENS DIZEM TUDO SEM QUE OS PROTAGONISTAS O SAIBAM...

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