quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

RECICLAR CONCEITOS DE LIMPEZA E MICROBIOLOGIA

A maior parte de quem já foi vítima de contaminação cansou de ouvir discursos do tipo:

Filho lave as mãos antes de comer!
Mãe troque a tábua de cortar carne, pois ela virou um “criadouro de germes”!
“Estudos realizados por pesquisadores irlandeses, especializados no combate às infecções hospitalares, confirmaram que os antissépticos e antibióticos tornam as bactérias mais resistentes. Quantidades crescentes de desinfetantes usados em ambientes hospitalares modificaram o DNA de bactérias causadoras de infecções que se adaptaram e sobreviveram; ainda mais resistentes aos produtos químicos”.
Essa notícia nos remete a mais uma constatação do óbvio. É urgente que se faça a revisão de conceitos importantes para nossa qualidade de vida e até sobrevivência pessoal e coletiva.
Vamos agregar á discussão a respeito do conceito: contaminação; algumas variáveis.
Isso leva a determinada doença! Aquilo pode causar problemas! É preciso higienizar! Mas, o que é higiene? Apenas contaminação? Eliminar as sujeiras visíveis? Lavar, lavar, lavar... Será que isso basta? Lavar as mãos antes de comer; lavar bem os utensílios; lavar e desinfetar verduras e legumes; esses são cuidados cada vez mais primários em nossos hábitos de higiene. Isso é preocupação de antigamente (mas, que continua muito necessária); pois os riscos de contaminação são cada vez mais complexos, perigosos e, aumentam a cada dia, exigindo de nós muita atenção, observação e informação de fontes confiáveis, vinda de pessoas que realmente estejam preocupadas com nosso bem e com a auto-ecologia.
Todo nosso organismo interage e convive de forma pacífica e até construtiva com vírus, fungos, bactérias. A chave do sucesso sempre esteve e estará na convivência harmônica entre o pensar, sentir e agir.
Neste cada vez mais conturbado e globalizado sistema ecológico que é Gaia – nosso organismo maior.
Algumas novas obrigações de “vigilância sanitária” pessoal e coletiva surgem a cada dia.
Analisemos algumas das já bem conhecidas:
• Economize no uso de produtos de higiene pessoal – use apenas o básico e na menor quantidade possível.
• Seja simples na escolha de produtos de limpeza: detergentes, sabões, amaciantes, desinfetantes (estes em especial).
• Observar o prazo de validade dos alimentos é essencial.
• Conhecer e identificar os “defensivos agrícolas” usados nas lavouras pode representar saúde ou doença. O uso exagerado ou de produtos não permitidos deve ser denunciado.
• A contaminação química (aditivos usados na produção dos alimentos industrializados) representa perigo até maior pela sua repetição, além disso, é camuflada como modernidade.
• O envenenamento por substâncias liberadas pelos utensílios usados no preparo dos alimentos. O mais conhecido deles, é a intoxicação pelo alumínio que produz doenças, de longo prazo de instalação; mas o teflon, e o plástico dos recipientes são muito perigosos para a saúde.
• Os resíduos dos modernos produtos de limpeza que ficam nos utensílios são problemas muito sérios. Então: lave, lave, lave; mas, e, quando a água acabar? E, a água também está ficando cada vez mais envenenada; será que daqui a algum tempo, quanto mais lavar pior fica?

Alerta: Quem ainda acha que preocupação com a ecologia é coisa de quem não tem o que fazer ou objeto de estudos de cientistas; é semelhante a um motorista bêbado que atropela um poste, mas leva junto os acompanhantes ou até quem passava por ali; e corre o risco de ser penalizado por crime ambiental; que no tribunal da consciência é mais grave do que os crimes cometidos contra sua própria pessoa (doenças; por exemplo).
Lógico que a criança deve ser orientada quanto á contaminação dos alimentos tanto por bactérias, fungos, toxinas, parasitas e as possíveis doenças; mas, se deixarmos de alertá-la quanto aos modernos perigos estamos sendo perigosamente omissos.
Na sociedade do futuro espera-se que os conceitos de saneamento extrapolem os conceitos atuais, em todos os sentidos, até na parte da ética e da moral:
• Não basta lavar, desinfetar ambientes físicos é preciso e urgente “desinfetar”, pensamentos, sentimentos e atitudes.
• Cada pensamento e sentimento, afeta de forma intensa e real a qualidade de nossas vidas.
• Portar-se de forma ética é a melhor das prevenções contra toda doença física, emocional e moral.
• O Evangelho, e semelhantes, conhecido e praticado é um excelente recurso contra qualquer tipo de infecção do corpo e da alma.

No combate ás infecções é preciso agregar valores éticos e conhecimento a respeito da anatomia energética do ser humano. Apenas nos contaminamos quando há terreno fértil para o desenvolvimento de infecções autógenas ou transmitidas. Por exemplo, durante uma epidemia qualquer, numa mesma família alguns se contaminam e desenvolvem a doença – outros não. Onde estará o fator que faz a diferença? – No sistema imunitário – Mas, o que diferencia o sistema de imunidade entre as pessoas?

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