sexta-feira, 15 de abril de 2011

LEI DA SINTONIA E A RELAÇÃO MÉDICO PACIENTE

Ouvimos muito das pessoas a respeito do descontentamento ou do contentamento na relação com seus médicos e outros profissionais da saúde ou não e a forma como foram e são atendidos.

A vida flui de forma cativante, emocionante, perfeita; nós temos o que pedimos; como se diz no popular: Quem procura acha! – Pediu Levou! - Ou como disse o grande médico Jesus: Bata que a porta se abrirá!

Nosso problema de compreensão de como a vida atua ou obra como gostam de dizer alguns, resume-se á falta de maturidade; nós agimos feito crianças emburradas e birrentas quando o Pai não cede aos nossos desejos mesmo que sejam sem sentido e mesquinhos; mas viramos uma gracinha quando somos atendidos. No prazer e no bem bom Deus é magnífico e nessa ocasião a vida nos sorriu; na hora das provas e de cumprir com as obrigações, a vida é madrasta conosco.

Ando descontente com a vida?

É preciso parar para pensar e colocar em pratos limpos o que ando solicitando a ela. Mas, não se trata de discurso nem de petitórios; e sim, da minha postura no pensar, sentir, agir.
O simples mecanismo da sintonia é mais importante do que o do complexo conceito de merecimento; pois este, como nós estamos habituados a entender, implica em julgamento crítico; mas Deus e a vida não nos julgam nem criticam; apenas nos dão o que pedimos.

A lei de sintonia rege a relação médico – paciente:

Cada um atrai para si o que emana dos seus desejos materializados no comportamento.
No momento, o homem do presente tem a medicina que o representa muito bem em todos os sentidos.
A do futuro valorizará o eticamente saudável, por conhecer as leis de evolução e a interdependência de questões que predispõe à doença ou fomentam o bem estar.

Seu médico é da saúde ou da doença?
Cuida da sua saúde ou das suas doenças?
Não é atencioso?
Que atenção o amigo dá á sua saúde e ao seu organismo?
E ás outras pessoas? Ao meio ambiente?
Ah! Entrega tudo nas mãos do médico Jesus? Deixou de ser atendido? Sabe que Ele cobra? Quanto está devendo? Qual a moeda? A caridade. Quantas “caridades” tu estás devendo a ti mesmo?

O que atraímos a nós é a nossa cara...

Namastê.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

A ERA DOS MILAGRES ACABOU – VIVA A LIBERDADE!

Estamos prestes a nos libertar da escravidão que nos impôs o sistema de saúde atual. Claro que não da forma correta, usando a capacidade de pensar de forma crítica e seguida de atitudes continuadas de mudança; pois para criaturas da nossa qualidade evolutiva - Deus ainda é obrigado a escrever certo por linhas tortas – vamos nos libertar dos remédios apenas pelo seguinte fato:
Não suportaremos os efeitos colaterais e os remédios não farão mais efeito.

A contragosto:
Começamos a entrar na Era da Luz com o fim dos milagres exteriores; seremos milagreiros de nós mesmos; construtores dos próprios milagres assentados no saber e no trabalho.

Buscamos a cura milagrosa; mas como a doença é criação humana e não Divina; comete grave infração à lógica quem solicita a Deus sua cura sem a contrapartida da mudança do modo de viver; isso, eqüivale a pedir perdão; a brincar de – “desculpa Papai do céu que não faço mais”.

Pedido de perdão é apenas intenção e não atitude; nada é enquanto não seja concretizada. É preciso cuidado para evitar a busca do miraculoso, da cura sem responsabilidade, da saúde sem compromisso de elevação moral. É tempo perdido e sofrimento desnecessário ao atrasar a vida própria e a de todo mundo.
Saúde ou doença é questão de filosofia de vida, de livre-arbítrio que determina saúde ou doença, viver ou morrer, quando e como morrer; não é questão de sorte, azar, destino, Deus quis ou deixou de querer. É preciso deixar o conceito Deus em paz. Há milhares de anos Moisés deixou um aviso a respeito do uso preguiçoso da inteligência atribuindo a Deus o que nos compete executar. - “Não utilizar seu santo nome em vão”. Todos somos capazes de extrair desta frase conceitos amplos e atuais, basta refletir. Quando busca-se a cura apenas na pura intervenção dos recursos da medicina também pede-se perdão; ou pior tenta-se comprar o perdão no contexto do consumo.

Na busca da cura definitiva quem vislumbra a verdade assina compromisso com ela, portanto negar fatos reais vividos é assinar um contrato com o sofrimento.

Médicos e pacientes têm que tomar decisões em conjunto.
É falta de responsabilidade delegar a outros escolhas que sempre nos trarão conseqüências futuras; no contexto da nossa saúde além da ajuda externa necessária devemos buscar soluções próprias e definitivas.
Requisitos da realização da cura definitiva: desejar é vontade ativa; mas é preciso saber desejar ou trabalho persistente; termina em merecer que é a resultante de todos esses fatores.
É urgente prestar atenção aos sinais de que o caminho escolhido para a cura não é o adequado; para que não sejamos pegos de surpresa com a ineficiência dos resultados; caindo em desespero, aflição, depressão, pânico.

Reflexão de hoje:

Quantas vezes trocou de remédios nos últimos tempos?
De quantas doenças está tratando?
Quantos especialistas estão tratando de você?
São doenças novas ou efeito colateral de tratamentos?

Não caia na besteira de acreditar que a libertação dos remédios e tratamentos virá com a morte. Ela também não faz milagres...

Paz.

domingo, 10 de abril de 2011

O MÉDICO COMO INDUTOR DE REFORMA ÍNTIMA.

Para enquadrar-se na medicina do futuro – a que realmente cura:

Os profissionais precisam capacitar-se a ajudar na reformulação de hábitos que estão por trás de muitas doenças.
Apontar todos os fatores ligados ao tipo de vida, como: sedentarismo, álcool, fumo, estresse..., qualificando-os sem meias - medidas como fatores de risco; mostrando como se associam e como os danos aumentam com a associação.

Deve ficar claro que os fatores atuais de doença são removíveis; os hereditários tendem a permanecer durante a existência; pois tem tudo a ver com escolhas anteriores do próprio doente; é necessário identificá-los para aprender a respeitar as limitações e prolongar ao máximo a existência – não demora e seremos capazes de alterar a programação do DNA curando doenças; mas, o problema continuará sendo a manutenção do estado de cura; através da reforma no pensar, sentir, agir.

Provar que todos os nossos desequilíbrios da personalidade e do pensar, sentir, agir são os verdadeiros agentes das doenças e do sofrer (a aceleração em andamento vai propiciar ás pessoas perceberem com mais facilidade, que cada quesito da personalidade é responsável por um distúrbio físico – inveja dá uma doença, intolerância outra...
Esclarecer e ajudar na prática das Leis da Vida; essas são as verdadeiras e naturais normas preventivas de saúde.
Estar consciente disso, não é pré-condição para a cura temporária; mas quando se trata da cura definitiva, aí sim; estar consciente da condição psicológica e do tipo de vida que se leva e sua interação na formação das doenças; é condição sine qua non para a resolução definitiva.

O profissional do futuro (e já estamos nele, pois há muitos médicos trabalhando nessa linha), participará ativamente do auto –conhecimento do paciente, que é o verdadeiro diagnóstico; único recurso para que se atinja a cura definitiva ou alta deste hospital estelar que é o planeta Terra; através da reforma íntima.

Saúde!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

DIA NACIONAL DE PARALISAÇÃO DO ATENDIMENTO MÉDICO AOS CONVÊNIOS

Parte dos médico hoje aderiram ao dia nacional de paralisação do atendimento aos convênios de saúde (07/04).
A idéia básica é alertar a população para as precárias condições de remuneração e de condições de trabalho.

Aproveitamos o evento para reflexão tanto de pacientes como de profissionais da saúde.

O sistema tende a falir; os motivos são muitos; dentre eles:
O cotidiano atual aumenta a demanda nos serviços de saúde, pois vivemos experiências múltiplas e simultâneas; mas, a capacidade de adaptação é lenta frente a velocidade com que se processam as transformações desencadeadas pelo aumento do conhecimento que dobra em curto espaço de tempo, seguido de tecnologia que induz ao consumo desenfreado. Quando impossibilitadas de participar dessa “ciranda”, as pessoas, passam a sofrer de estresse crônico, entediam-se, frustram-se, intoxicam-se pela comida, drogam-se pelo álcool, cigarros, medicamentes, ou tóxicos e adoecem em larga escala.
Em virtude da lei da oferta e da procura, o mercado financeiro proporcionado pela inevitável mercantilização da medicina está sempre em constante expansão.

SEGURO - SAÚDE – O - ATRAVESSADOR
Adoecemos em larga escala, e numa sociedade onde tudo se vende e compra; lógico que esse promissor mercado seria explorado. O seguro - saúde é um intermediário entre o “produtor de saúde” (recursos médico - diagnósticos) e o “comprador de saúde” (doente em potencial) que compromete boa parte de seus ganhos para ter garantido o acesso a esse mercado de saúde.

A concorrência entre eles é acirrada; e com isso a sofisticação inócua aumenta, o que gera aumento de custos sempre repassados ao consumidor; e quando diminui o lucro cortam-se os custos remunerando mal o “produtor de saúde” e afins, pois a lucratividade não pode diminuir; essa ciranda torna a relação médico – paciente cada vez mais superficial e até antagônica.

SAÚDE DE MERCADO
Pagando muito, o consumidor sente-se no direito de usar e abusar; e como vingança inconsciente pelo preço que tem que pagar, abusa mesmo; porém, tudo na vida tem um preço; e o “castigo” logo vem na forma de descobertas ocasionais que não interferem na longevidade ou na qualidade de vida, mas a partir do conhecimento de sua existência martirizam.
Na nossa cultura de saúde – se o paciente vai ao médico e não sai de lá com uma extensa lista de exames a serem feitos e depois na volta não sair sem uma extensa lista de remédios: o médico não é “bom”.

O “produtor de saúde” luta contra o relógio; mal remunerado pelo contratante encurta as entrevistas, e para sobreviver tem que trocar qualidade por quantidade; delega parte do raciocínio diagnóstico aos exames complementares que tornam-se exames de diagnóstico sem que o sejam; isso acarreta perda da confiabilidade em todas as partes do processo com prejuízo para todos.

Essa situação gera um paradoxo, pois o consumidor fica mais satisfeito quanto maior seja a quantidade de exames solicitados; porém alguém deve pagar por isso, e o ônus vai para o doente em potencial (contratantes) na forma de aumento de custos; e para o agente de saúde, através da piora na remuneração...

Onde fica a:
SAÚDE PÚBLICA
O esperado é que as instituições públicas fossem capazes de atender à demanda da população; principalmente em comunidades de baixa renda e pouca cultura; mas na prática o que se vê, é que suas necessidades não sensibilizam os responsáveis pela política de saúde mais voltados para o financeiro do que para o social; além do desvio de recursos do sistema ou o mau uso que se faz deles. Não é difícil nem impossível superar as deficiências do sistema, porém, falta coragem, vontade, discernimento e humanismo. Isso, conduz ao mau gerenciamento dos recursos disponíveis. Os desvios podem ser combatidos, desde que, exista vontade política. Mas vontade política significa cobrança. Nas sociedades onde predominam cidadãos acomodados não se cobra nada: implora-se, esmola-se; portanto não existe vontade política. A somatória desses fatores resulta num sistema mortal para quem precise dele, além de ineficaz.
Em virtude do descontentamento de ambas as partes as relações entre profissionais de saúde e pacientes públicos tendem a tornar-se ásperas, sofridas e desesperançadas; situação injustificável.

Mais um dia de protesto inócuo; mas que pode conduzir a alguma reflexão.

Ao menos que os médicos e as instituições aproveitem o dia sem atendimento; para colocar em “dia” tanta burocracia e papelada de faturamento; que os convênios “inventaram”; para diminuir a cobrança indevida de muitos profissionais pobres em ética – mas, muito dessa burocracia é para glosar, demorando a pagar – enfim: jogo de interesses.

Esperamos que o dia sirva para alguma reflexão capaz de melhorar o sistema.

Namastê.