Sempre me achei (a gente sofre desse mal: se achar); um cara batalhador; mas, sei lá, se com ajuda dessas energias que rolam na atualidade; descobri que sou um tremendo preguiçoso que sofre de TOC (minhas pequenas manias estão ficando á mostra). Feito criança abuso das desculpas e das justificativas para não mudar o que é preciso na minha forma de ser; na rapidez que a vida cósmica atual exige.
No palco da vida; para o público externo: um batalhador estilo Dom Quixote que tenta “combater” os externos moinhos de vento que estão tranqüilos, na sua; vivendo seu momento próprio.
Para o público interno: um Macunaíma de primeira; deitado na rede da própria preguiça, a dizer:
Não posso! – Não sou capaz! – É difícil! – Amanhã eu começo!
Tudo mentira na POLÍTICA íntima para consumo externo.
Reclamo da rotina o tempo todo; mas, ainda não consigo viver sem ela; acho que me acalma; ela me dá uma sensação meio inútil de segurança de funcionário público em Gaia; concursado é claro.
Quando não sabemos bem qual é a nossa tarefa de simplesmente existir; a razão e o porquê de estarmos hoje aqui, e, com estas pessoas; nós transformamos o cotidiano numa mesmice diária; quase um inferno – ás vezes nosso; noutras vezes, repassamos para os em torno; quando assumimos o jeito moderno Alzheimer de viver – esperando a aposentadoria.
Todos os que sonham com ela para ser feliz para começarem a viver de fato e com utilidade; são aposentados na evolução de si mesmos.
Sim; todo portador dessa síndrome é um rotineiro de marca maior; a marca registrada dessa doença é a mesmice no day by day; nada ou pouco a ver com destino.
É o crime do eleitorado da vida; de quem pouco fez; já sendo capaz – Acho que estou na zona de risco – Nesse caso; eu acho que posso ser um candidato em potencial á mais uma frustração.
Tento; mas, não consigo – MENTIRA; ainda não quero; de verdade; sei lá até quando; ainda gosto de ser conduzido; acariciado na pele e no ego (elogios, títulos, manifestações de admiração, seguidores, etc.).
Porque dificultamos tanto as mudanças que se mostram até emergenciais:
Talvez porque nos deixamos padronizar feitos ratinhos de laboratório – daí, nós viramos seguidores de qualquer twitter; eleitores de curral; telespectadores; fãs de qualquer coisa; adeptos da moda; fiéis religiosos, etc.
Alzheimer eu?
Todos somos candidatos a; pois, perigosamente:
No mesmo trabalho, repetimos a ação de ontem, com raiva ou desgosto.
Fazemos sempre o mesmo trajeto no retorno ao lar.
Buscamos as repetitivas formas de lazer: bar, bebida, clube, televisão, jornal e, sexo: relações para descarregar as tensões ou escapadas em motéis, onde insatisfeitos traem seus iguais.
Saímos de férias programadas compradas a prestação, para visitarmos lugares tediosos com pessoas que nos desagradam. Quando conseguimos chegar à aposentadoria, nos desesperamos com as doenças e com as limitações naturais da idade; sem contar que somos espoliados nos proventos devido a crises econômicas geradas por governantes corruptos ou despreparados.
Vitimados pela própria incompetência em simplesmente viver; morremos (até mesmo em 3D antes de desencarnar), na maioria das vezes, na condição de descontentes e insatisfeitos; cujo destino é previsível: um dos (antigos) purgatórios, umbrais do mundo astral ou uma passagem de ida para um mundo desconhecido; e lá somos espoliados, agredidos pelos agentes em 4D dos que aqui nos exploram; draconianamente; até que, por esforço próprio; consigamos nos reciclar – aprendendo (praticando) viver um momento de cada vez; curtindo e aprendendo com cada segundo vivido com a direção e a força que escolhemos.
“ZÉ DO ALZHEIMER”: O REI DA ROTINA.
TÔ FORA! – XÔ!
FAZ TUDO DIFERENTE: faz melhor...
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
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Alzheimer, síndromes de diversas naturezas, mas julgo a maior síndrome pela falta de Amor, como é dificil as pessoas amarem!!! se ELE já existe dentro de nós, pois até os amantes fazem "escondidos", imagimen o resto!!! Parabéns pela matéria! Como vc mesmo diz: não existe doenças e sim DOENTES. Abraços!
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