sexta-feira, 4 de novembro de 2011
REAPRENDER A DORMIR
Esta é sem dúvida uma época interessante; fascinante como nunca: tanta coisa a descobrir e ocultar; acreditar e descrer; fazer e desfazer; curtir e sofrer; decidir e duvidar; conquistar e perder; a recuperar...
Desconheço relatos da história da humanidade onde tudo pudesse acontecer tão rápido quanto na vida contemporânea.
Ficamos deslumbrados, atordoados ás vezes com tantas novidades nem tão novas assim – falamos de coisas maravilhosas, sutis, espirituais, netinianas; e para nosso pesar vamos perder um tempão até reaprender coisas que levamos milhares de anos automatizando.
Incrível:
São milhões de pessoas, algumas até top, precisando reaprender a dormir, comer, respirar e até evacuar; de forma natural; sem precisar de artifícios.
Gente de gabarito, respeitadíssima nos meios netinianos, facebookianos, culturais, científicos, espirituais e etc.
Nosso assunto de hoje: Distúrbios do sono.
Antes...
A polaridade dia/claridade, noite/escuridão, na maioria das vezes, ditava a hora de dormir e a de acordar...
Algumas “escapadas” da lei podiam ser facilmente compensadas, sem grande prejuízo; bastava uma noite de sono reparador.
Mas, veio o progresso INTELECTUAL com o exercício do livre arbítrio;
E, lentamente nos deixamos seduzir pelas descobertas: fogo, tocha, vela, luz elétrica, rádio, telefone, TV, Net, computador, games, trabalho noturno, estudo continuado, pós-graduação, baladas, noitadas – Fatores que alteraram profunda e seguidamente o equilíbrio da relação noite/dia, sono e vigília - Além disso, na vida moderna, dormir pouco dá status de vitorioso; é coisa de gente bem sucedida...
Hoje.
Os distúrbios do sono são queixa comum.
São milhões drogando-se para conseguir apenas sair do estado de vigília.
Futuro para essas criaturas?
Perspectivas; aparentemente sombrias.
Vida cada vez mais acelerada.
O que antes fazia efeito deixa de fazê-lo; e a esperança de ocorrências mágicas através de pílulas vai rolar ladeira abaixo; aumentando angústia e desespero da insone tentativa de viver.
O problema assume uma gravidade proporcional ao grau de entendimento a respeito de quem somos nós e o que fazemos aqui – quanto mais conhecimento maior a responsabilidade e o conseqüente assédio; principalmente em se tratando de obsessão.
Saída?
As possibilidades de resolução existem aos montes – porém, nenhuma delas abre mão do planejamento, disciplina e trabalho de voltar atrás se for preciso; de recuperar o aparente prejuízo.
Assunto interessante e que preocupa; especialmente neste momento, onde a batalha entre luz e sombra começa a sair de campo aberto (possibilidade de guerras e outros desastres coletivos) para as trincheiras da individualidade.
Mais grave é a colocação da molecada de hoje:
Tia para de falar abobrinhas filosóficas se ocê nem sabe fazer cocô!
Tio, para com isso! Ocê nem sabe mais dormir!
Namastê.
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Dr. Américo Canhoto, boa noite, é um prazer contactá-lo.
ResponderExcluirDoutor, primeiro quero parabenizá-lo por esse trabalho tão importante que o senhor vem fazendo, de informação e esclarecimento para nós, os milhões de enfermos que geralmente são algozes de si mesmo.
Fiquei muito interessada em adquirir seu livro, SAÚDE OU DOENÇA: A ESCOLHA É SUA. No entanto, procurei nas livrarias de minha cidade e também para compra online, e não consegui disponibilidade do produto. Peço, por gentileza, se possível que o senhor me ajude a adquiri-lo, indicando-me uma maneira. Meus emails são feministadearake@gmail.com e lualbenevides@gmail.com
Aguardo seu retorno, Doutor, e agradeço antecipadamente!