sexta-feira, 9 de setembro de 2011

ALERGIA A PESSOAS, SITUAÇÕES? - ANÁLISE DAS AVERSÕES INATAS E ADQUIRIDAS




Intolerâncias alimentares, alergias, têm muito mais a dizer do que apenas, coriza, tosse, espirros, falta de ar, coceiras, corrimentos e pruridos.
Sinaliza problemas sérios da alma.
Seja na nutrição física quanto principalmente na afetiva.
Que tipo de amor, nutrição da alma, nós oferecemos uns aos outros?

Ah! Se nós estudássemos as necessidades das crianças que a vida nos confiou! – Não haveria mais alergias nem intolerâncias; nem doenças repetitivas – verdadeiros gritos de alerta; pedidos de socorro.

Filho com asma? – A cura pode estar no saneamento do ambiente afetivo; na resolução da vida conjugal e familiar.

É possível perceber muito cedo que a criança tem aversão a certos alimentos, situações e pessoas: inatas ou adquiridas.
É preciso estudar essas aversões, para que a sua origem seja bem compreendida; e para que se decida se vale ou não a pena intervir. As aversões adquiridas são sempre mais facilmente resolvidas do que as de nascença. Ás vezes as cadeias do karma podem ser complicadas de se romper.

Só para puxar conversa:
- Projeção subconsciente da aversão que a mãe tem a alguns alimentos, situações ou pessoas. Não se deve esquecer a capacidade que a criança tem de captar o não dito, aquilo que não precisa ser demonstrado.
- Um sistema de defesa natural do corpo a alguns alimentos, situações ou pessoas que lhe são nocivos de alguma forma; seja no presente, passado ou futuro.

Aversões adquiridas:
As aversões adquiridas quase sempre resultam de experiência negativa com o alimento, pessoas ou situações educacionais e culturais.
Ou porque causou algum problema físico ou pela tentativa do adulto em obrigar a criança a comer determinados alimentos; presenciar uma vida afetiva artificial e uma convivência pouco ética. A aversão funciona como ferramenta para contradizer o desejo do adulto de controlar; domesticar.

Muitas vezes é difícil distinguir a aversão a determinados alimentos e pessoas (kharma) do apetite seletivo (falta de reforma íntima).
Tem pessoas que a criança não “suporta” e que a fazem adoecer.
Lares com insalubridade afetiva são piores que os mofados e cheios de ácaros.

A seleção mais exacerbada a determinadas comidas, situações e pessoas surge ou é reforçada nas fases de anorexia natural. Se os pais parassem para pensar na qualidade do ambiente afetivo que estão criando nos momentos em que a criança adoeceu, grande parte dos tratamentos médicos seria dispensável.
Quando a alma pede socorro o corpo pede um tempo para se desintoxicar.
Um processo saudável que aparece de forma espontânea em várias fases da vida da criança e que o adulto não consegue respeitar – excesso de mimos para compensar a má nutrição afetiva adoece de forma até grave.
Nessas ocasiões os alimentos que são “empurrados” forçados a serem comidos, presentes, mimos; apenas representam para o subconsciente da criança uma tentativa de manipulação e controle do adulto; e de pronto, a rejeição passa a ser específica ou não.
Muitos alimentos físicos e afetivos passam a ser rejeitados pela cor, paladar ou porque tem um cheiro parecido com o de um outro cuja ingestão foi forçada com insistência.

A maior parte dos adultos não se libertou da fase oral ainda e para essas pessoas, é uma afronta que a criança não sinta prazer em comer; em brincar com bugigangas caras e sofisticadas.
Acreditam que essa atitude da criança seja uma coisa doentia e cometem barbaridades como levá-la ao médico para receitar um remédio que as faça comer: frutas, verduras, legumes ao invés de balas, bolos, chicletes, salgadinhos, etc. Ao controlador de mentes e de afetividade – ao psico um monte de coisas.

Ficou embaralhado?
A idéia é essa.
Costumamos levar tudo para o pessoal.

Alergias e intolerâncias não são coisas de criança em idade física.
Vive com corrimento vaginal, candidíase e outros bichos? – Revise sua vida afetiva e sexual;
Suas crises de rinite acontecem basicamente no ambiente de trabalho.

Há muita coisa escondida atrás das crises de intolerância e de alergias – muito mais do que queremos imaginar.

A cura é mais fácil do que possamos imaginar.

Namastê.

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