A maior parte de quem já foi vítima de contaminação cansou de ouvir discursos do tipo:
Filho lave as mãos antes de comer!
Mãe troque a tábua de cortar carne, pois ela virou um “criadouro de germes”!
“Estudos realizados por pesquisadores irlandeses, especializados no combate às infecções hospitalares, confirmaram que os antissépticos e antibióticos tornam as bactérias mais resistentes. Quantidades crescentes de desinfetantes usados em ambientes hospitalares modificaram o DNA de bactérias causadoras de infecções que se adaptaram e sobreviveram; ainda mais resistentes aos produtos químicos”.
Essa notícia nos remete a mais uma constatação do óbvio. É urgente que se faça a revisão de conceitos importantes para nossa qualidade de vida e até sobrevivência pessoal e coletiva.
Vamos agregar á discussão a respeito do conceito: contaminação; algumas variáveis.
Isso leva a determinada doença! Aquilo pode causar problemas! É preciso higienizar! Mas, o que é higiene? Apenas contaminação? Eliminar as sujeiras visíveis? Lavar, lavar, lavar... Será que isso basta? Lavar as mãos antes de comer; lavar bem os utensílios; lavar e desinfetar verduras e legumes; esses são cuidados cada vez mais primários em nossos hábitos de higiene. Isso é preocupação de antigamente (mas, que continua muito necessária); pois os riscos de contaminação são cada vez mais complexos, perigosos e, aumentam a cada dia, exigindo de nós muita atenção, observação e informação de fontes confiáveis, vinda de pessoas que realmente estejam preocupadas com nosso bem e com a auto-ecologia.
Todo nosso organismo interage e convive de forma pacífica e até construtiva com vírus, fungos, bactérias. A chave do sucesso sempre esteve e estará na convivência harmônica entre o pensar, sentir e agir.
Neste cada vez mais conturbado e globalizado sistema ecológico que é Gaia – nosso organismo maior.
Algumas novas obrigações de “vigilância sanitária” pessoal e coletiva surgem a cada dia.
Analisemos algumas das já bem conhecidas:
• Economize no uso de produtos de higiene pessoal – use apenas o básico e na menor quantidade possível.
• Seja simples na escolha de produtos de limpeza: detergentes, sabões, amaciantes, desinfetantes (estes em especial).
• Observar o prazo de validade dos alimentos é essencial.
• Conhecer e identificar os “defensivos agrícolas” usados nas lavouras pode representar saúde ou doença. O uso exagerado ou de produtos não permitidos deve ser denunciado.
• A contaminação química (aditivos usados na produção dos alimentos industrializados) representa perigo até maior pela sua repetição, além disso, é camuflada como modernidade.
• O envenenamento por substâncias liberadas pelos utensílios usados no preparo dos alimentos. O mais conhecido deles, é a intoxicação pelo alumínio que produz doenças, de longo prazo de instalação; mas o teflon, e o plástico dos recipientes são muito perigosos para a saúde.
• Os resíduos dos modernos produtos de limpeza que ficam nos utensílios são problemas muito sérios. Então: lave, lave, lave; mas, e, quando a água acabar? E, a água também está ficando cada vez mais envenenada; será que daqui a algum tempo, quanto mais lavar pior fica?
Alerta: Quem ainda acha que preocupação com a ecologia é coisa de quem não tem o que fazer ou objeto de estudos de cientistas; é semelhante a um motorista bêbado que atropela um poste, mas leva junto os acompanhantes ou até quem passava por ali; e corre o risco de ser penalizado por crime ambiental; que no tribunal da consciência é mais grave do que os crimes cometidos contra sua própria pessoa (doenças; por exemplo).
Lógico que a criança deve ser orientada quanto á contaminação dos alimentos tanto por bactérias, fungos, toxinas, parasitas e as possíveis doenças; mas, se deixarmos de alertá-la quanto aos modernos perigos estamos sendo perigosamente omissos.
Na sociedade do futuro espera-se que os conceitos de saneamento extrapolem os conceitos atuais, em todos os sentidos, até na parte da ética e da moral:
• Não basta lavar, desinfetar ambientes físicos é preciso e urgente “desinfetar”, pensamentos, sentimentos e atitudes.
• Cada pensamento e sentimento, afeta de forma intensa e real a qualidade de nossas vidas.
• Portar-se de forma ética é a melhor das prevenções contra toda doença física, emocional e moral.
• O Evangelho, e semelhantes, conhecido e praticado é um excelente recurso contra qualquer tipo de infecção do corpo e da alma.
No combate ás infecções é preciso agregar valores éticos e conhecimento a respeito da anatomia energética do ser humano. Apenas nos contaminamos quando há terreno fértil para o desenvolvimento de infecções autógenas ou transmitidas. Por exemplo, durante uma epidemia qualquer, numa mesma família alguns se contaminam e desenvolvem a doença – outros não. Onde estará o fator que faz a diferença? – No sistema imunitário – Mas, o que diferencia o sistema de imunidade entre as pessoas?
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
BRUXISMO - QUEM NÃO TÊM?
Mais um dos efeitos do estresse crônico:
Yahoo! Saúde & Beleza > Saúde Bucal > Higiene Oral Básica > Você tem bruxismo?
VOCÊ TEM BRUXISMO?
O termo ?bruxismo? refere-se ao hábito de pressionar e ranger os dentes presente em muitos adultos e crianças durante toda a vida. O bruxismo ocorre quando os dentes entram em contato de maneira forçada, quer esse contato seja silencioso ou produza sons, especialmente durante o sono.
Por que isso ocorre?
Muitos médicos e dentistas podem desconhecer a causa, mas o bruxismo pode ocorrer devido ao estresse psicológico experimentado pelas pessoas no dia-a-dia. O estresse pode ter sua origem em fatores internos e externos. Os fatores internos podem ser os alimentos que você consome, seu nível de preparo físico, sua estabilidade emocional, estado de saúde geral, nível de bem-estar e o número de horas que você dorme todas as noites. Os fatores externos relacionados com o estresse psicológico têm a ver com o ambiente em que você vive, sua interação com as pessoas quando está em casa e a maneira em que você enfrenta os desafios do dia-a-dia.
O impacto do bruxismo na boca
As consequências do bruxismo são:
• Desgaste do esmalte dentário e até mesmo da dentina;
• Quebra dos dentes e próteses;
• Sensibilidade dentinária;
• Dor e mobilidade dos dentes;
• Dor facial devido à força com que os músculos maxilares são pressionados;
• Dor de cabeça;
• Fadiga facial geral;
• Dor na articulação temporomandibular .
Tratamento
Os portadores de bruxismo devem procurar a ajuda de um dentista/especialista para determinar a causa do problema. O dentista pode recomendar o uso de placas oclusais para evitar a pressão ou o ranger de dentes durante o sono. Além disso, o dentista pode sugerir formas de reduzir o estresse e, portanto, o nível de bruxismo. Você pode também evitar alimentos como chocolate e bebidas que contenham cafeína e álcool. Evite mastigar com muita força e peça a seu dentista ou cirurgião maxilofacial que lhe indique alguns exercícios para relaxar os músculos maxilares durante o dia. Se seu caso dor de um bruxismo for mais severo, o especialista pode recomendar o uso de placa oclusal, assim como prescrever medicamentos para que você relaxe ou durma melhor. Seu dentista pode ajudá-lo a descobrir causa e a amenizar este problema.
© Copyright 2009 Colgate-Palmolive Company
Conforme já dissemos em outros artigos, resolver o problema exige algo que as pessoas não querem abrir mão.
Vamos dar uma dica da hora que faz parte da apresentação de nosso livro; “Saúde ou doença: a escolha é sua” – (Ed. Petit):
A idéia de que curas são vendidas como sabonetes fixou-se; e, hoje é real. Buscamos a cura como se procuram mercadorias num mercado; não queremos nos curar queremos ser curados não importa de que forma e a que preço, muito menos medimos conseqüências.
A cura como necessidade de mudanças definitivas na forma de pensar, sentir e agir, de reformular hábitos e eliminar vícios prazerosos é evitada, pois, às vezes exige decisões contundentes na maneira de escolher, separar, avaliar.
O resultado é que esse tipo de busca não representa uma decisão séria de cura da nossa parte; uma opção verdadeira entre diferentes meios de vida, pois enquanto alguém achar que pode comprar saúde, outro pensará ser capaz de vender cura; Pior, outros mais espertos tentarão intermediá-la.
Nada resolve tudo e, a medicina e o método científico não são exceções à regra. Quando totalmente atrelada à razão científica ela é neutra quanto a fins, e irremediavelmente, incapaz de responder à questão de como viver, para que viver; Ora, parece que viver, é apostar na liberdade de pensar e escolher.
A metodologia científica, não nos diz como usar essa liberdade e o que fazer de nossas vidas. Qualquer ato de escolha, por mais simples que seja, ultrapassa a esfera de competência da ciência. Então, a saúde ou a doença passa a ser principalmente questão de filosofia de vida; é uma escolha como outra qualquer, envolve todos os nossos sentidos e capacidades, nem sorte, nem azar, nem destino.
Opção feita aguarde as conseqüências.
Claro que os profissionais irão ajudar – mas, e o que faremos com essa ajuda?
Yahoo! Saúde & Beleza > Saúde Bucal > Higiene Oral Básica > Você tem bruxismo?
VOCÊ TEM BRUXISMO?
O termo ?bruxismo? refere-se ao hábito de pressionar e ranger os dentes presente em muitos adultos e crianças durante toda a vida. O bruxismo ocorre quando os dentes entram em contato de maneira forçada, quer esse contato seja silencioso ou produza sons, especialmente durante o sono.
Por que isso ocorre?
Muitos médicos e dentistas podem desconhecer a causa, mas o bruxismo pode ocorrer devido ao estresse psicológico experimentado pelas pessoas no dia-a-dia. O estresse pode ter sua origem em fatores internos e externos. Os fatores internos podem ser os alimentos que você consome, seu nível de preparo físico, sua estabilidade emocional, estado de saúde geral, nível de bem-estar e o número de horas que você dorme todas as noites. Os fatores externos relacionados com o estresse psicológico têm a ver com o ambiente em que você vive, sua interação com as pessoas quando está em casa e a maneira em que você enfrenta os desafios do dia-a-dia.
O impacto do bruxismo na boca
As consequências do bruxismo são:
• Desgaste do esmalte dentário e até mesmo da dentina;
• Quebra dos dentes e próteses;
• Sensibilidade dentinária;
• Dor e mobilidade dos dentes;
• Dor facial devido à força com que os músculos maxilares são pressionados;
• Dor de cabeça;
• Fadiga facial geral;
• Dor na articulação temporomandibular .
Tratamento
Os portadores de bruxismo devem procurar a ajuda de um dentista/especialista para determinar a causa do problema. O dentista pode recomendar o uso de placas oclusais para evitar a pressão ou o ranger de dentes durante o sono. Além disso, o dentista pode sugerir formas de reduzir o estresse e, portanto, o nível de bruxismo. Você pode também evitar alimentos como chocolate e bebidas que contenham cafeína e álcool. Evite mastigar com muita força e peça a seu dentista ou cirurgião maxilofacial que lhe indique alguns exercícios para relaxar os músculos maxilares durante o dia. Se seu caso dor de um bruxismo for mais severo, o especialista pode recomendar o uso de placa oclusal, assim como prescrever medicamentos para que você relaxe ou durma melhor. Seu dentista pode ajudá-lo a descobrir causa e a amenizar este problema.
© Copyright 2009 Colgate-Palmolive Company
Conforme já dissemos em outros artigos, resolver o problema exige algo que as pessoas não querem abrir mão.
Vamos dar uma dica da hora que faz parte da apresentação de nosso livro; “Saúde ou doença: a escolha é sua” – (Ed. Petit):
A idéia de que curas são vendidas como sabonetes fixou-se; e, hoje é real. Buscamos a cura como se procuram mercadorias num mercado; não queremos nos curar queremos ser curados não importa de que forma e a que preço, muito menos medimos conseqüências.
A cura como necessidade de mudanças definitivas na forma de pensar, sentir e agir, de reformular hábitos e eliminar vícios prazerosos é evitada, pois, às vezes exige decisões contundentes na maneira de escolher, separar, avaliar.
O resultado é que esse tipo de busca não representa uma decisão séria de cura da nossa parte; uma opção verdadeira entre diferentes meios de vida, pois enquanto alguém achar que pode comprar saúde, outro pensará ser capaz de vender cura; Pior, outros mais espertos tentarão intermediá-la.
Nada resolve tudo e, a medicina e o método científico não são exceções à regra. Quando totalmente atrelada à razão científica ela é neutra quanto a fins, e irremediavelmente, incapaz de responder à questão de como viver, para que viver; Ora, parece que viver, é apostar na liberdade de pensar e escolher.
A metodologia científica, não nos diz como usar essa liberdade e o que fazer de nossas vidas. Qualquer ato de escolha, por mais simples que seja, ultrapassa a esfera de competência da ciência. Então, a saúde ou a doença passa a ser principalmente questão de filosofia de vida; é uma escolha como outra qualquer, envolve todos os nossos sentidos e capacidades, nem sorte, nem azar, nem destino.
Opção feita aguarde as conseqüências.
Claro que os profissionais irão ajudar – mas, e o que faremos com essa ajuda?
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
A SELEÇÃO HUMANA ATRAVÉS DO ESTRESSE
A SELEÇÃO HUMANA ATRAVÉS DO ESTRESSE
Fala-se demais em estresse; para muitos ele se tornou desde uma justificativa até um álibi, uma desculpa – usamos o conceito como se o estresse surgisse sem nossa permissão. Aprender a distinguir o agudo do crônico pode ser útil e até fundamental; tanto para a qualidade de vida quanto para continuar vivo.
O QUE É O ESTRESSE?
É um poderoso recurso da evolução das espécies, Estar sob risco, é viver.
Todo ser vivente experimenta situações de “perigo”; estar vivo já é uma situação de risco e estresse; sobreviver e assegurar a continuidade da espécie, envolve uma infinidade de crises na vida de cada criatura e do grupo biológico ao qual pertence.
A repetição e a alternância entre as necessárias situações de estresse agudo e, os períodos de calmaria, permite a incorporação do aprendizado celular, orgânico, aprimoramento dos instintos e da inteligência que trazem consigo - o organismo necessita de um tempo para se recuperar; caso contrário, definha ou adoece, e o ser morre.
Todas as reações dos seres vivos e o desenvolvimento dos instintos são aceleradas pelas situações de crises de sobrevivência que, chamamos de reações de estresse; “a hora em que o bicho pega”.
Na vida animal, as reações ao perigo são sempre reais, ocorrem de verdade. A reação a ser desenvolvida é: atacar, defender ou correr. Quem não consegue; morre ou é devorado.
Nós temos um problema: quer queiramos quer não, pensamos. O pensar de forma contínua é irreversível, e nos leva a escolher, a tomar atitudes ou a sonhar, fantasiar. Escolhas referendadas pelas atitudes geram efeitos em si, nos outros e no ambiente em que vivemos. Então, o candidato ser humano deveria analisar melhor o que pensa para não ficar inventando problemas, imaginando dificuldades, alimentando o medo e a ansiedade doentia - chamam a essa atitude: paranóia. O organismo não é capaz de separar realidade de ilusão; daí que esse estilo de vida de estar sempre em perigo pode tornar-se mortal e quase irreversível; pois, sonhos ou imaginações mesmo que não sejam postos em prática, não sejam executados, são capazes de ativar instintos, emoções, e de levar o organismo a produzir substâncias, mediadores químicos ou hormônios, relacionados ás informações bioquímicas enviadas como sinal de perigo; tudo isso, atua no corpo físico; e de retorno devolve à mente sensações desagradáveis e doentias.
COMO O ORGANISMO REAGE?
No dia a dia essas situações são provocadas pelas mais variadas situações agressivas: calor, frio, infeções, drogas, toxinas, processos mentais, psicológicos, descontrole emocional, estafa. Qualquer que seja o agente agressor a resposta cria um estado de sofrimento (tensão) que, se prolongado afeta o indivíduo como um todo; mesmo que seja um agente mental - emocional ilusório. A resposta que o corpo dá envolve vários órgãos e sistemas fazendo com que funcionem em excesso e de forma descontrolada. O próprio sistema de defesa pode começar a gerar danos secundários (doenças auto – imunes).
Quando passamos por situações de perigo ou sofremos uma agressão o organismo responde de forma seqüencial.
1- Reação de alarme.
2- Fase de resistência.
3- Fase de exaustão.
4- Doença – morte.
Reação de alarme:
É a soma de todas as reações para as quais o organismo não está ainda adaptado. Caso a agressão seja moderada é possível a recuperação.
Fase de resistência:
A adaptação a determinado agressor é acelerada ás custas da diminuição dos sistemas de defesa contra outros tipos de agentes.
Fase de exaustão:
Devido à permanência e á intensidade da situação toda a fase de resistência não pode ser mantida e o equilíbrio se rompe.
Doença – morte
Esgotada a capacidade de adaptação organismo caminha para a fase terminal do processo.
Considerando a sociedade como um organismo – podemos dizer que boa parte das pessoas enquadra-se nesta fase quase terminal; tanto nos aspectos orgânicos quanto psicológicos.
A elevada produção de corticóides, glico e mineralocorticóides endógenos responde pela manutenção na fase de contrachoque – (veja em nossos artigos os perigos causados pelo cortisol).
Metabolismo glucídico:
A partir da reação de alarme institui-se uma hiperglicemia de emergência, causada em especial pela descarga de adrenalina, logo pode cair a nível de hipoglicemia de choque, que pode elevar-se novamente na fase de resistência; seguida pela hipoglicemia terminal na fase de exaustão. Não é á toa que vivemos a dança da glicemia seguida de uma “epidemia” de diabetes. Na fase de adaptação a um determinado agente de estresse; depois que a glicemia voltou ao normal; a exposição a outro agente que gera reação de alarme orgânico tende a produzir uma hipoglicemia bem mais severa.
Dores de cabeça persistentes e resistentes a analgésicos comuns; zumbidos, vertigens; queda anormal de cabelo; cansaço crônico; depressão; mal estar e sudorese em repouso; perda de memória; dificuldades visuais; infeções de repetição..., são alguns dos sintomas que sinalizam que a pessoa está vivendo essa fase da SGA. Alerta: ao permanecermos estacionados nessa fase a queda de imunidade é rápida e perigosa – apenas para exemplificar, nunca se viu tantos casos de herpes de pele; candidíase, etc.
As alterações geradas no corpo a partir dessas reações de ataque – defesa – adaptação – esgotamento, são profundas no organismo como um todo.
Os efeitos do estresse crônico também se manifestam no comportamento psicológico das pessoas; o que leva a distúrbios sociais e econômicos graves.
O que ocorre na parte psicológica:
MECANISMOS PSICOLÓGICOS DE ADAPTAÇÃO - DEFESA - EXAUSTÃO
Lado a lado com os mecanismos biológicos que asseguram a saúde; há outros psicológicos que nos mantém equilibrados no pensar, sentir e agir.
Vivemos em sociedade, por isso, estamos em permanente conflito com o ambiente íntimo e externo; de um lado estão nossos impulsos, apetites, desejos, vontades; que numa fase primária de quase – homens, exigem uma satisfação imediata já que são originários das necessidades fisiológicas do próprio organismo exacerbadas pela cultura e hábitos; mas, que logo podem contrapor-se aos interesses dos outros ou do meio, degenerando em conflitos.
Discernir entre necessidade e prazer é um dos nossos dilemas (princípio do prazer a qualquer custo); e as relacionadas ao grupo cultural a que estamos submetidos, e que limitam nossos desejos e ambições (realidade ou verdade).
Todo processo inicia-se na infância; e se bem ou mal conduzido faz toda a diferença. Na gratificação ou frustração dos apetites está o problema ou a solução para a maior parte dos problemas da vida contemporânea; a cada dia quer queiramos quer não, progredimos; aplicar essa nova visão de mundo é a chave para resolver nossos conflitos íntimos e coletivos.
Não é difícil prever que os recursos de auxílio também estão vivendo esse drama; e que breve, nada mais será como antes – apesar de toda tecnologia disponível os tratamentos deixarão de dar resultados e, seja o que Deus quiser.
Claro que há formas de escapar dessa armadilha; porém não será com fórmulas mágicas nem com receitas mirabolantes.
Fala-se demais em estresse; para muitos ele se tornou desde uma justificativa até um álibi, uma desculpa – usamos o conceito como se o estresse surgisse sem nossa permissão. Aprender a distinguir o agudo do crônico pode ser útil e até fundamental; tanto para a qualidade de vida quanto para continuar vivo.
O QUE É O ESTRESSE?
É um poderoso recurso da evolução das espécies, Estar sob risco, é viver.
Todo ser vivente experimenta situações de “perigo”; estar vivo já é uma situação de risco e estresse; sobreviver e assegurar a continuidade da espécie, envolve uma infinidade de crises na vida de cada criatura e do grupo biológico ao qual pertence.
A repetição e a alternância entre as necessárias situações de estresse agudo e, os períodos de calmaria, permite a incorporação do aprendizado celular, orgânico, aprimoramento dos instintos e da inteligência que trazem consigo - o organismo necessita de um tempo para se recuperar; caso contrário, definha ou adoece, e o ser morre.
Todas as reações dos seres vivos e o desenvolvimento dos instintos são aceleradas pelas situações de crises de sobrevivência que, chamamos de reações de estresse; “a hora em que o bicho pega”.
Na vida animal, as reações ao perigo são sempre reais, ocorrem de verdade. A reação a ser desenvolvida é: atacar, defender ou correr. Quem não consegue; morre ou é devorado.
Nós temos um problema: quer queiramos quer não, pensamos. O pensar de forma contínua é irreversível, e nos leva a escolher, a tomar atitudes ou a sonhar, fantasiar. Escolhas referendadas pelas atitudes geram efeitos em si, nos outros e no ambiente em que vivemos. Então, o candidato ser humano deveria analisar melhor o que pensa para não ficar inventando problemas, imaginando dificuldades, alimentando o medo e a ansiedade doentia - chamam a essa atitude: paranóia. O organismo não é capaz de separar realidade de ilusão; daí que esse estilo de vida de estar sempre em perigo pode tornar-se mortal e quase irreversível; pois, sonhos ou imaginações mesmo que não sejam postos em prática, não sejam executados, são capazes de ativar instintos, emoções, e de levar o organismo a produzir substâncias, mediadores químicos ou hormônios, relacionados ás informações bioquímicas enviadas como sinal de perigo; tudo isso, atua no corpo físico; e de retorno devolve à mente sensações desagradáveis e doentias.
COMO O ORGANISMO REAGE?
No dia a dia essas situações são provocadas pelas mais variadas situações agressivas: calor, frio, infeções, drogas, toxinas, processos mentais, psicológicos, descontrole emocional, estafa. Qualquer que seja o agente agressor a resposta cria um estado de sofrimento (tensão) que, se prolongado afeta o indivíduo como um todo; mesmo que seja um agente mental - emocional ilusório. A resposta que o corpo dá envolve vários órgãos e sistemas fazendo com que funcionem em excesso e de forma descontrolada. O próprio sistema de defesa pode começar a gerar danos secundários (doenças auto – imunes).
Quando passamos por situações de perigo ou sofremos uma agressão o organismo responde de forma seqüencial.
1- Reação de alarme.
2- Fase de resistência.
3- Fase de exaustão.
4- Doença – morte.
Reação de alarme:
É a soma de todas as reações para as quais o organismo não está ainda adaptado. Caso a agressão seja moderada é possível a recuperação.
Fase de resistência:
A adaptação a determinado agressor é acelerada ás custas da diminuição dos sistemas de defesa contra outros tipos de agentes.
Fase de exaustão:
Devido à permanência e á intensidade da situação toda a fase de resistência não pode ser mantida e o equilíbrio se rompe.
Doença – morte
Esgotada a capacidade de adaptação organismo caminha para a fase terminal do processo.
Considerando a sociedade como um organismo – podemos dizer que boa parte das pessoas enquadra-se nesta fase quase terminal; tanto nos aspectos orgânicos quanto psicológicos.
A elevada produção de corticóides, glico e mineralocorticóides endógenos responde pela manutenção na fase de contrachoque – (veja em nossos artigos os perigos causados pelo cortisol).
Metabolismo glucídico:
A partir da reação de alarme institui-se uma hiperglicemia de emergência, causada em especial pela descarga de adrenalina, logo pode cair a nível de hipoglicemia de choque, que pode elevar-se novamente na fase de resistência; seguida pela hipoglicemia terminal na fase de exaustão. Não é á toa que vivemos a dança da glicemia seguida de uma “epidemia” de diabetes. Na fase de adaptação a um determinado agente de estresse; depois que a glicemia voltou ao normal; a exposição a outro agente que gera reação de alarme orgânico tende a produzir uma hipoglicemia bem mais severa.
Dores de cabeça persistentes e resistentes a analgésicos comuns; zumbidos, vertigens; queda anormal de cabelo; cansaço crônico; depressão; mal estar e sudorese em repouso; perda de memória; dificuldades visuais; infeções de repetição..., são alguns dos sintomas que sinalizam que a pessoa está vivendo essa fase da SGA. Alerta: ao permanecermos estacionados nessa fase a queda de imunidade é rápida e perigosa – apenas para exemplificar, nunca se viu tantos casos de herpes de pele; candidíase, etc.
As alterações geradas no corpo a partir dessas reações de ataque – defesa – adaptação – esgotamento, são profundas no organismo como um todo.
Os efeitos do estresse crônico também se manifestam no comportamento psicológico das pessoas; o que leva a distúrbios sociais e econômicos graves.
O que ocorre na parte psicológica:
MECANISMOS PSICOLÓGICOS DE ADAPTAÇÃO - DEFESA - EXAUSTÃO
Lado a lado com os mecanismos biológicos que asseguram a saúde; há outros psicológicos que nos mantém equilibrados no pensar, sentir e agir.
Vivemos em sociedade, por isso, estamos em permanente conflito com o ambiente íntimo e externo; de um lado estão nossos impulsos, apetites, desejos, vontades; que numa fase primária de quase – homens, exigem uma satisfação imediata já que são originários das necessidades fisiológicas do próprio organismo exacerbadas pela cultura e hábitos; mas, que logo podem contrapor-se aos interesses dos outros ou do meio, degenerando em conflitos.
Discernir entre necessidade e prazer é um dos nossos dilemas (princípio do prazer a qualquer custo); e as relacionadas ao grupo cultural a que estamos submetidos, e que limitam nossos desejos e ambições (realidade ou verdade).
Todo processo inicia-se na infância; e se bem ou mal conduzido faz toda a diferença. Na gratificação ou frustração dos apetites está o problema ou a solução para a maior parte dos problemas da vida contemporânea; a cada dia quer queiramos quer não, progredimos; aplicar essa nova visão de mundo é a chave para resolver nossos conflitos íntimos e coletivos.
Não é difícil prever que os recursos de auxílio também estão vivendo esse drama; e que breve, nada mais será como antes – apesar de toda tecnologia disponível os tratamentos deixarão de dar resultados e, seja o que Deus quiser.
Claro que há formas de escapar dessa armadilha; porém não será com fórmulas mágicas nem com receitas mirabolantes.
sábado, 12 de dezembro de 2009
SAÚDE OU DOENÇA: QUESTÃO DE ESCOLHA?
Ao longo de nossos bate papos vamos concluir juntos que saúde ou doença é realmente uma questão de escolha de hábitos e características pessoais.
Cura?
Definitiva ou paliativa?
Também é uma questão de escolha - Direta ou indireta via Lei de Causa e Efeito.
Bem vindos.
Cura?
Definitiva ou paliativa?
Também é uma questão de escolha - Direta ou indireta via Lei de Causa e Efeito.
Bem vindos.
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